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Por Redação do ge — Doha, Catar


Fifa indica Vinicius Junior ao prêmio The Best, de melhor jogador do mundo

Fifa indica Vinicius Junior ao prêmio The Best, de melhor jogador do mundo

Mesmo tendo ficado 17 anos sem ter um jogador eleito o melhor do mundo, o Brasil nunca deixou de ser o país com mais vitórias no prêmio da Fifa. E a eleição de Vinícius Júnior nesta terça-feira colocou o país novamente na liderança isolada do ranking da premiação, com nove troféus, aumentando também sua vantagem em número de jogadores eleitos (seis).

Brasil e Argentina estavam empatados com oito troféus - no caso dos tricampeões mundiais, todos os prêmios vencidos por um só jogador, Lionel Messi. Curiosamente, o ex-camisa 10 do Barcelona, hoje no Inter Miami, começou a ganhar dois anos após a vitória de Kaká em 2007, o último brasileiro eleito antes de Vini Jr. O terceiro país com mais vitórias é Portugal, com seis, sendo cinco de Cristiano Ronaldo.

VIni Jr. é eleito o melhor jogador do mês de novembro em La Liga — Foto: Getty Images

Confira o ranking de prêmios da Fifa por país:

  • Brasil - 9 prêmios, para 6 jogadores (Romário, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká e Vini Jr.)
  • Argentina - 8 prêmios, para um só jogador (Lionel Messi)
  • Portugal - 6 prêmios, para dois jogadores (Luis Figo e Cristiano Ronaldo)
  • França - 3 prêmios, para um só jogador (Zinedine Zidane)
  • Itália - 2 prêmios, para dois jogadores (Roberto Baggio e Fabio Cannavaro)
  • Polônia - 2 prêmios, para um só jogador (Robert Lewandowski)
  • Alemanha - 1 prêmio (Lothar Matthäus)
  • Holanda - 1 prêmio (Marco van Basten)
  • Libéria - 1 prêmio (George Weah)
  • Croácia - 1 prêmio (Luka Modric)

Antes de existir a polarização Messi-CR7, quem dava as cartas na festa da Fifa era o Brasil. Quando Romário ganhou o prêmio em 1994, na quarta edição do então chamado Fifa World Player of the Year (Jogador Mundial do Ano), o país já entrou na lista igualando Alemanha (Lothar Matthäus, 1991), Holanda (Marco van Basten, 1992) e Itália (Roberto Baggio, 1993) como os países que se ostentavam um prêmio de melhor do mundo.

O liberiano George Weah foi eleito em 1995, mas já em 1996 o Brasil assumiu a liderança isolada do ranking de países, com a vitória de Ronaldo Fenômeno, que repetiria a dose em 1997. Outro recorde para o Brasil: Ronaldo é, até hoje, o mais jovem eleito melhor do mundo, aos 20 anos em 1996. Lionel Messi tinha 22 quando ganhou, em 2009, seu primeiro troféu.

Entre a vitória de Romário e a de Kaká, foram oito prêmios para o Brasil em 14 edições: Romário (1994), Ronaldo (1996, 1997 e 2002), Rivaldo (1999), Ronaldinho Gaúcho (2004 e 2005) e Kaká (2007). Uma hegemonia que se traduziu também em conquistas coletivas: no mesmo período, a seleção brasileira venceu duas Copas do Mundo (1994 e 2002), quatro edições da Copa América (1997, 1999, 2004 e 2007) e duas Copas das Confederações (1997 e 2005).

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