O Chelsea abriu conversas com a prefeitura de Londres sobre uma possível saída de Stamford Bridge, e pretende construir um novo estádio de maior capacidade em Earls Court, bairro que fica a 2km de distância. O clube inglês e a Transport For London (TFL), órgão responsável pela gestão de serviços de transporte em toda a cidade, estão à procura de uma forma de viabilizar a nova arena.
Aumentar a capacidade de Stamford Bridge, que atualmente pode receber até 42 mil pessoas, é uma grande prioridade para os proprietários do Chelsea. Mas as dificuldades para uma nova reforma do estádio, como por exemplo a proximidade com uma linha de metrô, levaram o clube a procurar um novo local no oeste de Londres.
As informações foram publicadas pelo jornal "The Guardian" nesta terça.
O Cômite de Desenvolvimento de Earls Court (ECDC) pretende lançar um novo empreendimento de uso misto na região e, atualmente, nenhum estádio de futebol está incluso em seu plano diretor. O comitê enxerga com bons olhos um possível investimento do Chelsea por lá.
Figuras envolvidas no planejamento de Londres acreditam que o projeto do ECDC para a região pode ser muito caro, o que facilitaria o caminho para o Chelsea. O clube teria capacidade de fazer um grande investimento no estádio de futebol multiuso, o que seria atraente para Earls Court. Haveria inclusive potencial para construir moradias populares no local caso o plano do Chelsea seja aprovado.
Jason Gannon, presidente-executivo do clube, tem liderado as conversas com o órgão responsável pela gestão de serviços de transporte de Londres. Mas o próprio Chelsea precisaria de um acordo com a Chelsea Pitch Owners, que detém os direitos do estádio Stamford Bridge e poderia bloquear qualquer tentativa de mudança.
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O Chelsea não descartou ficar onde está, mas não houve progresso em nenhum plano para reformar Stamford Bridge.
Apesar das expectativas, um porta-voz do ECDC negou a ida do Chelsea para Earls Court:
— Não há nenhum plano para o Chelsea se mudar para o local. Temos um projeto totalmente detalhado, que em breve será registrado com as duas autoridades locais, que prioriza a entrega de milhares de casas e empregos, cultura e espaço aberto por meio de um plano diretor bem projetado, que evoluiu ao longo de quatro anos de engajamento. Este é, e continuará sendo, nosso foco principal.
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