Goodison Park, estádio do Everton — Foto: Reuters
- O acordo entre 777 Partners e Blue Heaven Holdings Limited para a venda e compra da participação majoritária no clube expirou hoje. O Conselho de Administração do Clube reconhece o nível considerável de apoio financeiro que o 777 Partners forneceu ao clube nos últimos meses e gostaria de aproveitar esta oportunidade para lhes agradecer por isso. O Clube continuará a operar normalmente, enquanto trabalha com a Blue Heaven Holdings para avaliar todas as opções para a futura propriedade do clube - diz o comunicado oficial do Everton.
A 777 havia fechado o acordo de compra do Everton em setembro de 2023, mediante a aquisição de 94,1% das ações do clube que detinha o empresário britânico-iraniano Farhad Moshiri, então proprietário dos Toffees. O negócio girou em torno de 550 milhões de libras (R$ 3,7 bilhões), de acordo com a imprensa britânica. Inicialmente a empresa americana deveria selar a compra até o fim do ano passado, mas conseguiu postergar o prazo em tentativa de obter a aprovação da Premier League.
A 777 vive grave financeira e está sendo processada por fraude nos Estados Unidos. Diante da situação econômica do grupo, a liga inglesa impôs uma série de condições para a conclusão do negócio. Recentemente a empresa americana também chegou a ter o contrato com o Vasco suspenso pela Justiça, deixando o comando do futebol do clube carioca.
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A 777 realizou um investimento tal de R$ 760 milhões no Everton, mesmo sem completar a aquisição do clube. O aporte mais recente, feito em janeiro, foi direcionado para custos da construção do novo estádio e para capital de giro.
Um dos interessados na compra do Everton é John Textor, dono da SAF do Botafogo por meio da Eagle Football Holdings. O empresário americano deseja vender a participação no Crystal Palace para adquirir posição majoritário em outro clube inglês e já demonstrou publicamente interesse no time da cidade de Liverpool.
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