Após a escolha do Brasil como sede da próxima Copa do Mundo Feminina, em 2027, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, exaltou o trabalho realizado pelas mulheres responsáveis pelo comitê da candidatura brasileira. Para o dirigente, a conquista do direito de sediar o Mundial deve servir de impulso à participação feminina no futebol.
Brasil é escolhido para sediar a Copa do Mundo Feminina de 2027
- Queremos que mais mulheres estejam na gestão do futebol. Mais árbitras, mais treinadoras. Quando o Brasil conquista o direito de ser sede de uma Copa Feminina, a gente espera fortalecer cada vez mais o futebol feminino, em todas as vertentes - afirmou o dirigente em entrevista coletiva após o Congresso da Fifa, em Bangkok.
- Foi um trabalho muito bem desenvolvido pela Valesca (Araújo, consultora da candidatura), Jaqueline (Barros), Manuela (Biz). Um trabalho muito bem organizado, planejado e competente delas - completou o dirigente, citando três integrantes do comitê de candidatura.
Formiga, Aline Pellegrino e Rosana presentes
A comitiva brasileira presente no Congresso da Fifa, em Bangkok, foi formada majoritariamente por mulheres, incluindo a presença da ex-jogadoras Formiga, recordista de participações em Copas do Mundo (sete edições), Aline Pellegrino, gerente de competições da CBF, e Rosana Augusto, técnica da seleção sub-20, todas elas vice-campeãs mundiais na Copa de 2007.
Para Valesca Araújo, a Copa de 2027 é uma oportunidade de desenvolvimento para o futebol feminino sul-americano.
- Foi um ano de muito trabalho, muita expectativa. A ideia sempre foi de transformar o futebol feminino na América do Sul. Hoje a condição da modalidade na América do Sul é de desenvolvimento. Tem muito espaço para patrocinadores, para quem quiser desenvolver. Agora, com a Copa, esperamos que tenha uma velocidade muito maior.
A consultora acredita que a estrutura deixada pela Copa masculino de 2014 contribuiu para o sucesso da candidatura brasileira. Os dez estádios previstos para o Mundial Feminino de 2027 foram utilizados no evento de dez anos atrás.
- Tínhamos o legado de 2014, os estádios, a experiência. O mundo gosta de ir para o Brasil e estamos prontos para receber o mundo - concluiu.
Troca de Passes analisa escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo Feminina de 2027
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