A Copa do Mundo Feminina se inicia no próximo dia 20 sob um clima de cobrança de uma das seleções anfitriãs. A Austrália, por meio de um vídeo institucional das atletas, fez uma cobrança à Fifa sobre a premiação destinada às mulheres no Mundial.
Em vídeo veiculado nas próprias redes sociais da associação de jogadores locais, as atletas questionam a política da Fifa, relatando problemas anteriores vividos em outros Mundiais e a disparidade financeira entre as competições masculinas e femininas.
Seleção segue preparação para a estreia na Copa do Mundo
– A negociação nos permitiu garantir que agora tivéssemos as mesmas condições da seleção australiana masculina, com uma exceção: a Fifa ainda oferece às mulheres um quarto do prêmio em dinheiro que os homens pela mesma conquista – questiona a meia Tameka Yallop.
A premiação para a Copa do Mundo Feminina, segundo a "Sky Sports", atinge os R$ 529 milhões, enquanto o Mundial disputado no fim do ano passado pelos homens rendeu R$ 1,8 bilhão aos jogadores.
Ainda no mesmo vídeo, as jogadoras destacam como a negociação coletiva das atletas rendeu vitórias importantes durante os últimos anos de Copa do Mundo, apesar das críticas por alguns tratamentos da Fifa, como a grama artificial usada no Mundial de 2015.
Dentro da federação australiana, as atletas da seleção feminina vão receber os mesmos prêmios do que os homens, que caíram na fase oitavas de final na Copa do Mundo de 2022, perdendo no mata-mata para a campeã Argentina.
A Austrália recebe o Mundial com a Nova Zelândia e surge como uma das candidatas às fases finais do torneio. A estreia das “Matildas”, como a seleção é conhecida, está marcada para quinta-feira, às 7h (de Brasília), contra a Irlanda.
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