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Por Redação do ge — Rio de Janeiro


Confira melhores jogadas do wide receiver brasileiro Otávio Oliveira no Ensino Médio

Confira melhores jogadas do wide receiver brasileiro Otávio Oliveira no Ensino Médio

Enquanto Davi Belfort completa seu primeiro ano em Virginia Tech, outro jovem brasileiro começa a mostrar promessa no futebol americano e pode em breve se juntar ao quarterback carioca no jogo universitário. O goiano Otávio Oliveira, de 16 anos, está entrando em seu segundo ano no ensino médio na Carolina do Norte (EUA) e já tem propostas de algumas grandes faculdades da região para o próximo nível.

Otávio Oliveira, wide receiver brasileiro no futebol americano colegial dos EUA — Foto: Reprodução/Instagram

Nascido no dia 5 de março de 2008 em Goiânia, Otávio deixou o país aos 6 anos de idade e, embora as memórias da infância em solo brasileiro sejam escassas, seu coração ainda se mantém ligado ao país. Sua história no esporte começou por acaso: sua mãe, ao chegar aos Estados Unidos, o inscreveu no "football" imaginando que se tratava do futebol popular no Brasil. No entanto, logo perceberam que o “football” era americano, e a surpresa inicial deu lugar a uma descoberta. Os técnicos notaram seu potencial, e logo aquele novo esporte se tornaria sua paixão.

Em 2023, Otávio teve seu primeiro contato com o time principal da escola, ainda no nono ano do ensino fundamental. Ali, ele já começou a se destacar, anotando touchdowns e lidando com a pressão da torcida e dos adversários mais experientes. Na última temporada, o brasileiro conquistou um lugar na Seleção do Ano para o time da conferência South Western 4A, um reconhecimento significativo de seu talento e impacto em campo. Ele acumulou 41 recepções para 487 jardas e cinco touchdowns em apenas oito jogos, consolidando sua posição como uma das principais peças ofensivas da equipe.

Esse desempenho não só rendeu destaque local, como também chamou a atenção de olheiros universitários, reforçando sua projeção para o futuro no esporte. Otávio já começou a visitar câmpus universitários e até o momento coleciona ofertas de oito faculdades de Divisão 1, como Boston College e Marshall University. Jogar no nível universitário é um sonho por si só, mas o jovem tem grandes aspirações e sonha com a possibilidade de estudar em uma das maiores universidades da região.

- Visitei Clemson e até agora é a minha favorita. Conhecer o câmpus e os técnicos foi muito bom - conta Otávio.

Sua escola na Carolina do Norte compete em uma conferência de alto nível, em que apenas os quatro melhores times avançam aos playoffs. Embora o time não tenha se classificado para a pós-temporada em 2024, o jovem vê uma oportunidade de crescimento com as mudanças na equipe para o próximo ano. Com muitos dos veteranos se despedindo, Otávio, agora chegando no segundo ano do ensino médio, assume uma nova responsabilidade, conversando com o técnico sobre o papel de liderança e até mesmo a possibilidade de ser um dos capitães do time.

- Agora eu já conheço os caras que vão voltar, meu quarterback vai voltar. Seremos um time muito novo e a expectativa está bem alta, queremos os playoffs - afirma.

O jovem brasileiro tem uma forte conexão com a fé, gosta de rezar antes de todos os jogos e diz que a oração em conjunto com os amigos do time é um ritual para entrar em campo.

- Minha mãe me ensinou isso, todo pré-jogo eu abro a Bíblia em uma página aleatória e leio uma mensagem para o meu dia - descreve Otávio.

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