Depois de Berlim, na semana passada, neste domingo (3/10) será a vez de Londres voltar a ser palco de uma das seis maiores provas de rua do mundo. A Maratona de Londres está de volta em grande estilo, após ter sido realizada apenas com atletas de elite em 2020, em função da pandemia de Covid-19. Dessa vez, 40 mil atletas, entre amadores e profissionais, farão a corrida presencial, e outros 40 mil correrão a prova virtual por todo o mundo. Com boa parte da população londrina vacinada, as ruas serão ainda ocupadas por milhares de pessoas, que vão assistir ao evento.
A grande atração é mesmo a volta dos atletas amadores, mas os de elite também não decepcionam. É verdade que Sir Mo Farah, bicampeão olímpico dos 5.000m e dos 10.000m, e Eliud Kipchoge, queniano recordista mundial da maratona e único homem a já ter completado a distância em menos de 2 minutos, não vão correr. Por outro lado, a qualidade está garantida, já que quatro dos sete homens que já fizeram os 42,195 km em 2h03min ou menos estarão presentes: os etíopes Birhanu Legese e Mosinet Geremew e os quenianos Evans Chebet e Titus Ekiru.
Entre as mulheres, a queniana Brigid Kosgei, recordista mundial na modalidade, vai buscar o terceiro título consecutivo da Maratona de Londres, igualando o feito da alemã Katrin Dörre-Heinig entre 1992 e 1994. Outro que busca uma marca incrível é David Weir, atleta paralímpico da classe T54, para cadeirantes, que vai em busca de sua nona vitória na prova.
A Maratona de Londres contará com uma série de protocolos sanitários, incluindo largada em ondas ao longo de 90 minutos para os atletas amadores, para evitar aglomeração. Ainda assim, será o evento com maior participação de público desde que a Covid-19 mudou o mundo.
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