Na oração de domingo, na Praça São Pedro, o Papa Francisco rezou pela população do Cazaquistão. Francisco pediu para que a harmonia seja restaurada o quanto antes por meio do diálogo, da justiça e do bem comum. Subiu para mais de 160 o número de mortos em uma semana de revolta violenta no Cazaquistão, segundo a agência de notícias russa Sputnik.
O papa Francisco pediu neste domingo (9) para que que haja diálogo e justiça para colocar fim aos violentos distúrbios no Cazaquistão, acrescentando que está triste com as notícias sobre mortes ocorridas no país.
Número é significativamente superior às estimativas anteriores; não está claro se mortes foram de civis ou de policiais. Protestos começaram na última semana e ganharam escala nacional.
'Fiquei sabendo com tristeza que houve vítimas durante os protestos que eclodiram nos últimos dias no Cazaquistão', disse.
Repressão a protestos contra o governo deixaram dezenas de mortos.
Moscou afirma que a presença russa é legítima porque faz parte de um tratado de segurança com ex-países soviéticos.
Protestos tomaram o país após o governo duplicar o preço dos combustíveis; presidente ordenou que suas tropas atirassem para matar para pôr fim ao que ele chamou de ataques de bandidos e terroristas.
O presidente russo, Vladimir Putin, discutiu hoje com o presidente do Cazaquistão medidas para restaurar a ordem na ex-república soviética. O país vive a maior onda de revolta popular em trinta anos. Os protestos contra o governo se intensificaram = depois do anúncio do aumento do gás liquefeito de petróleo. O presidente permitiu que as forças de segurança atirem nos manifestantes sem aviso prévio.
Kassym-Jomart Tokayev disse que o governo enfrentou 20 mil bandidos e terroristas treinados fora do país. O ministro do Interior informou que pelo menos 26 manifestantes e 18 policiais morreram nos confrontos. Mais de 3.800 pessoas foram detidas.
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