Ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou ida de Torres ao funeral, neste sábado (30). Torres responde por suposta omissão durante atos golpistas de 8 de janeiro, e é uma das 37 pessoas indiciadas no inquérito sobre a tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Andersson Torres é uma das 37 pessoas indiciadas no inquérito do STF sobre tentativa de golpe após eleições de 2022. Segundo Polícia Federal, ele atuou na disseminação de notícias falsas sobre urnas eletrônicas e na elaboração de documentos que induziam à abolição do Estado democrático de Direito.

Decisão mantém sob sigilo o conteúdo da delação de Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Agora, cabe à PGR decidir se denuncia os 37 indiciados pela PF.

PF indiciou 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do estado democrático, golpe e organização criminosa. Entre eles, Jair Bolsonaro, ex-ministros, generais e ex-assessores.

Silvinei Vasques indicou ex-presidente como testemunha. Ex-diretor da PRF é investigado por realizar bloqueios em rodovias para, supostamente, atrapalhar deslocamento de eleitores.

No relatório final do inquérito, a Polícia Federal citou a ausência inesperada do então secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que estava fora do país, e as dezenas de alertas sobre os riscos da manifestação ignoradas pelo GSI.

Um resumo com as principais notícias do Jornal Nacional desta sexta-feira (16).

O ex-ministro da Justiça já responde a outros dois inquéritos: o da minuta do golpe e o das ações do 8 de janeiro. O ex-diretor-geral da PRF passou quase um ano preso por tentativa de interferência no segundo turno das eleições para beneficiar Jair Bolsonaro.

A PF também pediu ao STF mais tempo para fazer interrogatórios e, assim, apresentar o relatório final.