Após o terremoto no Japão nesta sexta-feira (11), muitos brasileiros vêm encontrando dificuldades para fazer contato com parentes e amigos que estão no país asiático. O tremor comprometeu a estrutura física das redes de telefonia e, mesmo nas redes menos atingidas, a própria busca de contato pós-terremoto provocou sobrecarga.
De acordo com a embaixada brasileira no Japão, há relatos de alguns brasileiros nas áreas afetadas que estão sem água e luz e não conseguem entrar em contato com seus familiares.
No espaço reservado a comentários, leitores que procuram parentes e amigos, assim como aqueles que de lá tentam falar com o Brasil, podem deixar seus recados.
Como alternativa para o envio de relatos, fotos e vídeos, o G1 mantém à disposição o canal de colaboração no VC no G1.
Desde o início da manhã desta sexta, leitores no Japão vêm entrando em contato com o G1 para relatar como foram atingidos pelo terremoto e pelo tsunami.
Veja a seguir algumas mensagens enviadas por leitores.
"Não sei que cidade estão, perdi contato com meu pai tem uns 10 anos, e meu irmão não falo com ele há um ano. Os nomes são Oscar Massahiko Miyamura e Issao de Carvalho Miyamura. Gostaria de saber notícias."
Luciene de C. Miyamura
"Aqui em Aichi está tudo bem. Apenas um tremor fraco e alguns pontos alagados."
Yasmin Ito
"Para as pessoas que tem parentes em Gifu, posso tranquilizá-las dizendo que aqui o tremor foi sentido com pouca intensidade, muitas pessoas nem perceberam. O pior aconteceu mesmo só na parte litorânea do Japão, então fiquem tranquilos."
Fábio Xavier Ribeiro
"Gostaria de saber notícias de uma amiga do Japão. O nome dela é Suellen Kubiaki, tem 16 anos, mora com a mãe e o namorado na cidade de Shimizu."
Angelica Ferreira
"Queria saber noticias de uma amiga chamada Marcia Tanaka Martins. Ela mora em Nagoia, no Japão, com o marido."
Cintia Lima Duarte
“Procuro por um amigo no Japão chamado Leandro Shinsei Watanabe, de aproximadamente 32 anos. Ele estudou em São Paulo, na escola Marechal Deodoro da Fonseca, e tem um irmão chamado Leonardo."
Ana Claudia P S Veraldi
"Meu pai, Shoiti Timura, reside na cidade de Shizuoka - Hamamatsu e não consigo falar com ele por telefone, já que esta é a única forma de comunicação que temos. Preciso muito saber se a cidade foi atingida e como o meu pai está."
Jéssica Sayuri Timura
"Procuro noticias da minha irmã Marta Pereira, quero saber como ela está no Japão.”
Dejanir Nogueira da Silva
“Fiz contato com a família de Zaide Laudelino Bakoshi, amazonense, residente no Japão, e todos estão bem.”
Vivian Marler
"Tenho 26 anos, não conheço pessoalmente meu pai, pois ele voltou para o Japão quando eu ainda era nova e nunca mais ele me procurou, nunca tive notícias dele, somente há 3 anos que recebi uma carta dele e começamos a ter um contato, mas ainda não tivemos a oportunidade de nos conhecermos, estávamos planejando esse encontro para este ano. Depois dessa tragédia ainda não consegui contato com ele. Vi uma reportagem do leitor Rodrigo Kouti que está em Otawara Shina, mesma cidade que o meu pai. Será que alguém poderia me ajudar?"
Manuela Mayumi
“Tenho uma irmã e sobrinhos no Japão. Perdemos contato com eles há mais de um ano, fazíamos contatos pelo Orkut , e às vezes por telefone. Contudo, não sabemos em que região do Japão eles estão. Minha irmã se chama Lucineia de Salvi, e seus filhos são Caue e Takeo Sato.”
Daniela Aparecida dos Santos de Salve
“Em Shizuoka-Ken Iwata-Shi Touchin, no Japão, moram minha irmã, cunhado e uma sobrinha. Não consigo falar com eles. Já tentei embaixadas, comunidades no Japão, mas não consigo uma forma de localizá-los.”
Maria Madalena de Freitas Batista
“Estou à procura de informações sobre Toshio Ykeda, diplomata e ex-consul japonês no Rio de Janeiro."
Jorge Castro
"Gostaria de saber como está a cidade de Ibaraki-ken, pois tenho muitos amigos lá e não consigo entra em contato com eles: Takashi, Hayato, Syuto, Yuto, Hiyoshi, Kenta e Yuya."
Ferdynando Albuquerque
“Meu padrasto, Nobuyki Ishimaru, está no Japão e não conseguimos contato com ele, gostaríamos de receber qualquer informação.”
Tatiana Silva de Oliveira