27/05/2015 13h32 - Atualizado em 29/05/2015 16h12

Professores da UFT entram em greve a partir desta quinta-feira, 28

Sindicato nacional reivindica melhores repasses às instituições federais.
Segundo os docentes, a paralisação será por tempo indeterminado.

Do G1 TO

Assembleia foi realizada nesta terça-feira (26), em Palmas (Foto: Divulgação/Sesduft)Assembleia foi realizada nesta terça-feira (26), em Palmas (Foto: Divulgação/Sesduft)

Os professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) decidiram durante uma assembleia realizada nesta terça-feira (26), em Palmas, a aprovação da greve da categoria. Segundo a Seção Sindical dos Docentes da UFT (Sesduft), a paralisação terá início nesta quinta-feira (28), seguindo o movimento nacional, e será por tempo indeterminado. Cerca de 20 mil estudantes vão ficar sem aulas.

A decisão foi tomada pelos representantes dos sete câmpus da universidade, que estão localizados em Araguaína, Arraias, Miracema do Tocantins, Porto Nacional, Gurupi, Tocantinópolis e na capital.

De acordo com o presidente do Sesduft, Maurício Alves da Silva, alguns professores foram contra a adesão da greve, mas na votação a maioria optou pela paralisação. "Vamos acompanhar a pauta nacional. Começamos a greve na quinta-feira e vamos ficar parados até que nossas reivindicações sejam atendidas", disse.

As principais reivindicações dos docentes são: defesa do caráter público da educação, melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e valorização dos professores ativos e aposentados.

Conforme o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, a greve é uma saída para pressionar o Governo Federal a ampliar os investimentos repassados às universidades federais, visto que não houve um acordo com Ministério da Educação (MEC).

O sindicato teme que o corte de R$ 9,42 bilhões no orcamento do MEC possa afetar as atividades acadêmicas. De acordo com o balanço divulgado pelo sindicato, mais de 40 instituições federais de ensino superior já aderiram ao movimento.

Os alunos haviam começado as aulas do primeiro semestre deste ano (2015/1) no último dia 18, por causa do calendário acadêmico que está atrasado desde as greves que aconteceram entre 2010 e 2014.

 

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