Primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, durante conferência. (Foto: Divulgação/Governo de Cingapura)Se solucionar o Sudoku se tornar uma tarefa impossível, não tem problema. Basta pedir uma ajudazinha para... o primeiro-ministro da Cingapura, Lee Hsien Loong. O político no comando de uma das nações asiáticas mais sólidas do ponto de vista econômico publicou nesta segunda-feira (4) um código, escrito por ele, para fornecer respostas aos jogos.
Código para solucionar Sudoku, escrito em C++pelo primeiro-ministro da Cingapura, Lee Hsien
Loong. (Foto: Divulgação/Lee Hsien Loong)
O algoritmo foi escrito em C++, uma linguagem de programação. Durante uma conferência para discutir as iniciativas de seu país para tornar as estruturas de governo mais conectadas e inteligentes, Loong contou que ele o escreveu há “muitos anos”.
“O último programa que eu escrevi foi um solucionador de Sudoku em C++ há muitos anos, então eu estou desatualizado”, disse no evento, realizado em 20 de abril.
Atendendo a pedidos, o primeiro-ministro compartilhou nesta quinta o código. “O programa é muito básico: ele roda em um prompt de comand, em uma janela de DOS. Basta escrever os dados linha por linha (por exemplo: 1-3-8- - - 6), então o solucionador irá exibir a solução (ou as soluções se forem várias), o número de passos que programa levou para buscar a solução, além algumas estatísticas”, descreveu Loong.
“Quarenta anos atrás, depois de me formar em matemática, eu fui estudar ciência da computação, seguindo o conselho do meu pai. Ele disse que havia um futuro nisso, e ele estava certo”, contou o primeiro-ministro, durante a conferência, acrescentando que seus dois filhos se formaram no Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês).
Loong afirmou que seu interesse pela programação foi depositado na criação no Programa de Nação Inteligente. Entre as ações dessa iniciativa estão a de usar a tecnologia para ajudar os idosos de Cingapura a viver melhor na velhice, para criar soluções na área de transportes e para transformar o país em um lugar mais seguro para abrigar centrais de dados.
