Aceleradora gaúcha Estarte.Me.
Os empreendedores que tiverem apenas uma ideia na cabeça, mas nenhuma startup ou uma equipe formada para trabalhar em sua empresa agora têm uma opção para tirar o negócio do papel. A aceleradora gaúcha Estarte.Me ampliou seu programa de aceleração.

A organização voltada a dar um banho de mercado em startups terá duas novas fases de aceleração, uma para a fase Power Point (em que o negócio não passa de uma apresentação de slides), outra voltada a empresas que já possuem um rumo.

Na primeira das novas fases, chamada de pré-aceleração, vai durar entre um e dois meses. Não será necessário sequer dedicação integral dos empreendedores. O que eles precisarão fazer de fato é executar a ideia de negócio tecnológico.

No jargão, terão que fazer a validação, ou seja, provar que o modelo operacional criado pela empresa funciona no mundo real, que há mercado para a solução e que a ferramenta desenvolvida resolve um problema ainda sem solução –algo como responder à pergunta: “O Google já não atua nessa área?”.

Nesse estágio terão também de provar que a startup em gestação irá explorar um segmento promissor o suficiente a ponto de conseguirem pagar as contas e gerar lucro. Durante esse período, os empreendedores recebem mentoria, consultoria em gestão de projetos e podem frequentar as dependências da Estarte.Me. Não recebem, porém, investimento financeiro.

Ao final da pré-aceleração, a companhia iniciante terá o modelo criado mapeado pela Estarte.Me, que irá mensurar seu valor de mercado. Com a quantia em mãos, a aceleradora gaúcha decidirá o aporte e qual será sua participação.

A outra fase criada é mais simples de entender. Após ser acelerada de fato, a startup pode continuar a ter o acompanhamento da Estarte.Me, a fim de fornecer mais orientações e até achar um novo investidor.

Já passaram pela aceleradora a FlyBid (agência de viagens on-line), a Promover.Se (uma vitrine de profissionais liberais), a Cur.to (ferramenta para acompanhar assuntos em redes sociais), a Prematuridade (um portal com informações sobre bebês prematuros), a MindPills (de conteúdo educativo para celulares), CodeFreelas (gerenciadora de projetos para freelancers) e a Otus Game Studio (que cria games).