• App compartilha fotos e vídeos 'fantasma' no Facebook, Twitter e WhatsApp

    Quem nunca viu fantasma que dê uma espiada pelo menos na primeira foto. Enquanto Facebook e Instagram se inspiram no Snapchat e lançam seus próprios aplicativos de fotos e vídeos que somem após serem vistos, Slingshot e Bolt, respectivamente, um app japonês quer levar as imagens fantasma não só para redes sociais mas para aplicativos de bate-papo e blogs.

    O Phantom leva a níveis incríveis essa espécie de acesso VIP. Permite escolher a quantidade de pessoas que verão as fotos, por quanto tempo (poucos segundos ou alguns minutos) e o número de horas ou de dias durante os que a imagem ficará disponível.

    Aplicativo japonês Phantom compartilha fotos e vídeos 'fantasma' no Facebook, Twitter e WhatsApp.

    O app é da japonesa Linx, mas há versão dele em português. Embora, a empresa provoque e diga que "com o Phantom, você pode compartilhar o seu conteúdo multimídia mais comprometedor e embaraçoso", aaaaaaaaaaacho que ninguém vai soltar a franga e publicar tudo que é foto ou vídeo constrangedor. As características do app, porém, podem render boas brincadeiras com os amigos. E bota amigo nisso.

    O número de plataformas em que fotos e vídeos fantasma podem ser compartilhadas eleva a chance de algum curioso topar com eles. Podem ir parar nas redes sociais Facebook, Twitter, Google+, Pinterest, nos apps de mensagem WhatsApp, Line, iMessage e Telegram, além de sites criados nas plataformas de blogs WordPress, Blogger e Tumblr.

    Uma particularidade do Phantom é que a brincadeira faz mais sentido se você se deparar com uma dessas imagens fantasma no aplicativo desses serviços e não na versão web. Isso porque o tempo útil para ver a imagem só é contado quando a tela do aparelho (um smartphone ou tablet) é pressionada -- no computador, a cena de alguém tentando clicar na imagem com o mouse ou com os dedos seria apenas ridícula; digo isso com conhecimento de causa, confesso.

    Também pode ser considerado um pé no saco as tais imagens serem apenas compartilhadas nessas redes, pois é necessário instalar o app para vê-las. A sorte é que o Phantom é gratuito, tanto a versão para Android quanto a do iOS.

    E se alguém capturar a tela para guardar a foto que, como o Phantom quer, pode ser comprometedora, perguntarão os céticos. Para garantir a privacidade -- se é que é possível nesse app --, o Phantom informa que, caso isso ocorra, vai ser a primeira e última vez. Os usuários que recorrerem a esse artifício são excluídos. Além da punição dura, a cópia é limitada. No Android, a função de "screemshot" é desabilitada. Para o iOS, a arma é contar com as fotos serem exibidas apenas quando a tela é pressionada.

    Se a moda pega, o fantasminha do Snapchat não vai ser o único a dar um sumiço nas fotos pelos celulares afora.

    Foto: Divulgação

  • SP recebe evento com média de uma startup criada a cada 10 visitantes

    O que acontece quando dez pessoas se reúnem? Se o assunto for futebol de salão ou no basquete, dá jogo. Caso o encontro ocorra em um dos eventos do Startup Weekend, o mais provável é que esse grupo acabe criando uma startup.

    Como o mês está começando, é bom abrir espaço na agenda. Entre 15 e 17 de agosto, ocorre o Startup Weekend Womem 2014, na FIAP, em São Paulo (SP). Um dos mais importantes eventos em inovação empreendedora do mundo, a reunião já ocorreu em mais de 600 cidades de 119 países diferentes, desde quando a brincadeira começou em 2007. O “Womem” do título da edição paulista é para incentivar mulheres a participar, mas homens podem ir também.

    Startup Weekend Women vai ocorrer em São Paulo na FIAP.

    A organização espera criar pelo menos uma startup nas 54 horas em que o encontro durar. Mas se o desempenho das edições passadas for repetido -- 8 mil empresas iniciantes criadas --, a turma vai bater a meta com folga. Para quem achar a coisa meio frívola, aí vai: saiu de um desses eventos o EasyTaxi, aplicativo para chamar táxis que levantou R$ 90 milhões em sua quarta rodada de investimento – tá sabendo?

    Funciona mais ou menos assim: é chegar e apresentar uma ideia de startup; se for boa, um grupo de participantes se reúne para tocar a iniciativa e tirá-la do papel; se a ideia não for lá essa maravilha toda, o jeito é ajudar a levar adiante uma proposta mais interessante. Ou seja, buscar ver se a solução idealizada fica de pé e desenvolver os projetos.

    Participam ainda mentores (empreendedores mais experientes) e investidores. Ao fim dos trabalhos, os projetos são apresentados a uma banca avaliadora – quem sabe, você, que está aí sentado no sofá contando as moscas no teto não sai de lá com um negócio debaixo do braço?

    A comissião julgadora será formada pela Camila Farani, diretora da Gávea Investimentos, Marcelo Nakagawa, especialista em empreendedorismo, Maria Spina Bueno, representante do Instituto Ayrton Senna e diretora da associação de investidores Anjos do Brasil, além de Luis Terepins, presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

    Ao redor do mundo, o evento é apoiado pelo Google, Coca-Cola e Amazon. No Brasil, entram em cena também Itaú e Microsoft, e apoiam a própria FIAP, a Rede Mulher Empreendedora, a plataforma de apoio a empreendedoras Natheia, MIA e Stratlab. O ingresso para participar custa R$ 130.

    Serviço:

    Startup Weekend São Paulo Women
    Data: 15/8 a 17/8
    Local: FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista)
    Endereço: Av. Paulista, 1106 – Bela Vista – São Paulo (SP)

     

  • Startup gera polêmica por agenciar ‘servo masculino’ para mulheres e gays nos EUA

    Startup norte-americana ManServants promete 'servos masculinos' para atender mulherese gays.
    Você está curtindo um dia de sol na piscina e está muito ocupado para se levantar e pegar uma limonada. Bom, se você for mulher ou gay e morar em San Francisco, na Califórnia (EUA), seus problemas estão prestes a acabar. Uma nova startup, a ManServants, vai “alugar” os préstimos de “servos masculinos”. Cobrará por hora ou por dia. Na mesma velocidade em que virou polêmica, o serviço fez os céticos se perguntarem se a coisa é mesmo para valer.

    “Até mesmo o nome da companhia soa como uma piada. Mas não é”, afirmou Dalal Khajah, uma das cofundadoras do ManServants, ao site “Mashable”. O site “Business Insider” afirmou que, se a iniciativa for real, a empresa “se junta a uma onda de startups que está tentando emponderar as mulheres mas pode na verdade fazer o contrário”. Nessa linha, o site cita o aplicativo Lulu, que incentivava a mulherada a dar notas a homens com quem tinham se saído -- lembra dele? Muito homem não gostou. Mas muito mesmo.

    A ideia do ManServants surgiu quando Christina Nickas, uma de suas idealizadoras, estava organizando a despedida de solteira. Strippers foram descartados para animar a festa. Ela queria servos. Mas tiveram dificuldade de achar.

    “Nós acreditamos que assistentes pessoais e ‘garotos de piscina’ são luxos que todas as mulheres e rapazes gays merecem – mesmo que seja por apenas um dia. E eles também dão bons acessórios. Nós acreditamos que mulheres estão em seu melhor quando agem como mulheres, não como homens”, afirma a empresa.

    Startup norte-americana ManServants promete 'servos masculinos' para atender mulherese gays.

    A ManServants tenta afastar qualquer suspeita de que seja uma agência de garotos de programa. “Como uma nota de rodapé geral, isso não é um serviço de entretenimento adulto. Nudez ou atividades ilegais não serão permitidas.”

    O negócio dela, pelo que parece, é agenciar mesmo serviçais. “Um servo é um cavalheiro que sabe como encantar damas e mantém uma festa em andamento. Ele é a alma da festa, enquanto faz as damas serem as estrelas do show. Ele servirá drinks, acenderá cigarros, tirará fotos do Instagram, servirá uvas e irá além dos chamados do dever para satisfazer todos os desejos de uma mulher”, descreve a empresa. Os pagamentos partirão de US$ 80/hora ou US$ 300/dia.

    No momento, a empresa diz estar recrutando os tais servos para construir um catálogo deles em San Francisco. Os candidatos devem preencher uma ficha no site, além de enviar vídeos e fotos. Aqui, um parêntese: a companhia pede encarecidamente para fotos de nu não serem enviadas. “Seu pênis não te dará um emprego, mas um grande sorriso e uma personalidade atraente, sim”, diz a ManServants -- as moças são diretas, não?

    Não são bem-vindos os candidatos com as seguintes características: babacas, machistas, molestadores, lunáticos, esquisitões ou criminosos condenados.

    O tempo dirá se a ManServants é para valer. A promessa é que os servos comecem a servir taças de champanhe à beira da piscina a partir de setembro. Caso não seja mais um delírio ou um embuste, o mundo dos empreendedores oportunistas não tardará em importar a tal ideia de alugar servos.

    Foto: DivulgaçãoStartup norte-americana ManServants promete 'servos masculinos' para atender mulherese gays.

  • Elefante Verde, Vaivolta, Moip; veja os 13 empreendores que irão ao Vale do Silício

    A Brazil Innovators anunciou nesta terça-feira (29) quem são os 13 empreendedores ou representantes de startups brasileiras selecionados pela 4ª edição do programa TechMission, que leva indivíduos inovadores para respirar o ar do Vale do Silício, na Califórnia (EUA), um dos maiores polos de inovação do mundo. De quebra, os participantes falam com um investidor aqui e recebem o conselho de uma grande empresa ali.

    Quase 200 empresas iniciantes se candidataram para o programa, cuja seleção durou quatro meses. O TechMission ocorrerá entre os dias 17 e 23 de agosto. Durante a visita, os empreendedores irão a empresas de tecnologia com atuação global, participarão de aulas de empreendedorismo e inovação na Universidade de Stanford, além de terem reuniões com fundos de investimentos para trocar experiências.

    Após a visita ao Vale, os 13 empreendedores se tornarão parceiros da Brazil Innovators. Nas outras três edições do TechMission, 22 representantes de startups se tornaram “fellows”, como Marco Fishben (Descomplica), Flávio Pripas (Fashion.Me) e Bruno Aracaty (Colab). A missão deles é compartilhar o que viveram na Califórnia para tornar o ecossistema local de inovação mais forte.

    Veja quem faz parte do grupo dos 13:

    Caio Sigaki, Elefante Verde
    A plataforma conecta pela internet pequenas e médias empresas a novos clientes.

    Camila Achutti, Technovation
    A jovem lidera programas de empreendedorismo e inovação para garotas de todo pais

    Caroline Santos, Grupo Universal Decor
    Reúne na internet fornecedores, lojistas e compradores de itens de decoração e design de interiores.

    Felipe Salvini, Sieve
    Monitora os preços de lojas eletrônicas concorrentes de seus clientes, como o Walmart.

    Jimmy Peixoto, Piggme
    Une clube de vantagens e mídias sociais para causas assistenciais.

    Leonardo Mendes, Moip
    É um sistema que faz intermediação de pagamentos on-line.

    Lincoln Ando, Vaivolta
    Marketplace para locação de equipamentos para construção civil.

    Michael Slowik, Property Cyber Works
    Projeto para resolver o problema global da locação mensal de imóveis mobiliados.

    Milton Tavares, Konduto
    Serviço de análise de fraude para e-commerce.

    Rafael Câmera Santos, Acqio
    Facilitadora de meios de pagamento.

    Renato Achu, meSeems
    Empresa de inteligência de mercado que analisa dados captados por uma plataforma de pesquisa móvel.

    Ricardo Rodrigues, Soclminer
    Empresa que automatiza o marketing corporativo.

    Rodrigo Dantas, Vindi
    Plataforma de pagamentos focada em recorrência, segmento chamado de "subscription billing".

  • Delivery de impressão tridimensional pode trazer serviços de gigante do 3D ao Brasil

    Objetivos fabricados pela impressora 3D Cube, da 3D Systems, e expostos no site Cubify.
    Impressoras 3D que usam garrafas de refrigerante como matéria-prima. Sensores que mapeiam rostos para reproduzi-los em impressões 3D. Brinquedos criados a partir de softwares que em horas chegam às mãos das crianças (Veja fotos acima). Reunidos na Cubify, a plataforma da 3D Systems voltada a popularizar o uso cotidiano de impressoras 3D, esses serviços estão mais próximos do Brasil.

    A empresa norte-americana, uma das maiores no segmento de impressão tridimensional, comprou em abril a brasileira Robtec, dona da Imprima3D, um delivery de produtos tridimensionais. É essa união que pode fazer com que algumas das investidas da 3D Systems cheguem. “A tendência é trazer o que eles têm lá fora”, conta ao Start.up o gerente de e-commerce da Imprima3D, Tiago Barros.

    A Imprima 3D foi criada em fevereiro de 2013 pela Robtec, então maior distribuidora e revendedora da 3D Systems na América Latina.

    Com negócio de imprimir itens e entregá-los aos clientes, a empresa já tirou do papel mais de 5 mil objetos, conta Barros. “Difícil desligar a impressora. Sai uma Remessa, entra outra”, comenta. Essa demanda toda ocorre mesmo que a criação de objetos em 3D não seja para iniciantes. Para processar os pedidos, os arquivos devem ser criados antes em softwares específicos, como o AutoCad.

    A partir do envio, o site avalia as dimensões do objeto e quais os materiais poderão compô-lo (são usados derivados do plástico, nylon e gesso). O tipo de item e sua finalidade também são levados em consideração para escolher a impressora utilizada. Um anel usado de molde para outras joias tem um tratamento diferente de uma impressão de bonecos de Toy Art.

    O valor cobrado varia de acordo com o material escolhido e com o nível de detalhamento, diz Barros. Os preços vão de R$ 30 (um protótipo de joia pequena, como um broche) a R$ 5 mil (como o busto de uma pessoa). Se antes o tempo de entrega era de até oito dias, agora, para as impressões mais detalhadas, esse prazo caiu para quatro.

    Segundo Barros, o público do Imprima3D é, em sua maioria, designers. O Cubify, por outro lado, foca as pessoas comuns. Por isso é mais simples de usar. Nada de construir antes em softwares as imagens dos itens que serão impressos. Há uma sessão que coloca o rosto dos consumidores em miniaturas de jogadores da NBA. Para isso, basta escolher o biotipo do jogador, enviar uma foto ao site e pronto. Cubify, aliás, é uma referência à linha de impressoras pessoais Cube, da 3D Systems.

    Barros diz que os serviços trazidos ao Brasil ainda serão escolhidos, mas antes é preciso concluir o processo jurídico da aquisição – 70% das ações da Robtec foram compradas agora e os 30% restantes serão transmitidos à 3D Systems em cinco anos. “Até dezembro, deve estar decidido”, diz Barros.

    Foto: Objetivos fabricados pela impressora 3D Cube, da 3D Systems, e expostos no site Cubify. (Divulgação/3DSystems)

  • Aceleradora gaúcha aceita empreendedor com boas ideias, mas nenhuma startup

    Aceleradora gaúcha Estarte.Me.
    Os empreendedores que tiverem apenas uma ideia na cabeça, mas nenhuma startup ou uma equipe formada para trabalhar em sua empresa agora têm uma opção para tirar o negócio do papel. A aceleradora gaúcha Estarte.Me ampliou seu programa de aceleração.

    A organização voltada a dar um banho de mercado em startups terá duas novas fases de aceleração, uma para a fase Power Point (em que o negócio não passa de uma apresentação de slides), outra voltada a empresas que já possuem um rumo.

    Na primeira das novas fases, chamada de pré-aceleração, vai durar entre um e dois meses. Não será necessário sequer dedicação integral dos empreendedores. O que eles precisarão fazer de fato é executar a ideia de negócio tecnológico.

    No jargão, terão que fazer a validação, ou seja, provar que o modelo operacional criado pela empresa funciona no mundo real, que há mercado para a solução e que a ferramenta desenvolvida resolve um problema ainda sem solução –algo como responder à pergunta: “O Google já não atua nessa área?”.

    Nesse estágio terão também de provar que a startup em gestação irá explorar um segmento promissor o suficiente a ponto de conseguirem pagar as contas e gerar lucro. Durante esse período, os empreendedores recebem mentoria, consultoria em gestão de projetos e podem frequentar as dependências da Estarte.Me. Não recebem, porém, investimento financeiro.

    Ao final da pré-aceleração, a companhia iniciante terá o modelo criado mapeado pela Estarte.Me, que irá mensurar seu valor de mercado. Com a quantia em mãos, a aceleradora gaúcha decidirá o aporte e qual será sua participação.

    A outra fase criada é mais simples de entender. Após ser acelerada de fato, a startup pode continuar a ter o acompanhamento da Estarte.Me, a fim de fornecer mais orientações e até achar um novo investidor.

    Já passaram pela aceleradora a FlyBid (agência de viagens on-line), a Promover.Se (uma vitrine de profissionais liberais), a Cur.to (ferramenta para acompanhar assuntos em redes sociais), a Prematuridade (um portal com informações sobre bebês prematuros), a MindPills (de conteúdo educativo para celulares), CodeFreelas (gerenciadora de projetos para freelancers) e a Otus Game Studio (que cria games).

Sobre a página

Neste blog, os jornalistas de tecnologia do G1 publicam notícias e análises sobre startups, as empresas de tecnologia e inovação em estágio inicial.