• Google lança concurso para 'recauchutar' 5 aplicativos brasileiros

    Google Play, loja de aplicativos e conteúdos digitais do Google.
    O Google lançou nesta quarta-feira (15) um concurso no Brasil que selecionará cinco aplicativos do país para passar por uma reformulação feita por especialistas da empresa. O objetivo do “App Makeover” é melhorar a programação e design dos apps escolhidos.

    De acordo com o Google, a recauchutagem dos apps também aumentar a participação dos brasileiros no bolo gerado pelas receitas com aplicativos. Segundo o Google, o repasse de dinheiro aos desenvolvedores de aplicativos de todo o mundo que hospedam seus programas na Google Play foi de US$ 7 bilhões nos 12 meses até fevereiro de 2015.

    Os interessados têm até dia 2 de agosto para se inscrever por meio do site appmakeover.withgoogle.com. Eles devem enviar um vídeo de dois minutos dizendo por que devem ser selecionados.

    A lista dos premiados sai dia 31 de agosto. A reforma geral rola entre setembro e outubro, quando os desenvolvedores receberão consultoria com os crânios do Google sobre assuntos desde desenvolvimento para Android e soluções de Cloud até publicidade digital e interface de usuário. Depois do banho de loja, o aplicativo será lançado novamente na Google Play.

    Quem pode participar? =D
    Desenvolvedores que morem no Brasil ou tenham empresa no país, sejam maiores de idade e tenham criados apps em português e estejam hospedados na Google Play.

    Quem não pode participar? =(
    Desenvolvedores de aplicativos atualizados antes de 1º de julho de 2014, que sejam da categoria “antivírus”, não possuam versão em português e sejam criados com qualquer tipo de programação que não resulte um código Android.

    Veja aqui o regulamento completo.

  • Banco se une a fundo de investimento e abre em setembro centro para startups

    Esboço de como será o Cubo, centro para startups do Itaú e Redpoints.O Itaú Unibanco e o fundo de investimento Redpoint e.ventures abrirão em setembro deste ano um centro na Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo, para startups e empreendedores trabalharem.

    O prédio de três andares terá 5 mil m² de área útil. Tanto espaço assim poderá comportar até 50 empresas iniciantes. Além de cafeteria e salas para cursos, o local terá um auditório para 130 pessoas e um espaço para eventos na cobertura.

    As startups que ocupação o centro, chamado de Cubo, serão selecionadas pela Redpoint, que também conduzirá as atividades que ocorrerem por lá.

    Segundos as duas companhias, contará na hora da escolha o tipo de solução criada pela empresa iniciante e o grau de transformação da sociedade desses negócios. Também pesará o nível de atuação no mercado e se os integrantes da startup conseguem implementar suas ideias. Até o grau de integração entre as startups será avaliado.

    Itaú e Redpoint se comprometem ainda em colocar suas redes de contatos a serviço das empresas iniciantes residentes. O fundo já investiu em startups como a BovControl (monitoramento do gado via aplicativo).

    Fotos: Esboço de como será o Cubo, centro para startups do Itaú e Redpoints.

  • Startup usa apenas link de produtos para achar descontos na internet

    Os criadores da Reduza, startup que exibe descontos: (à esq.) Amador Gonçalves, Alessandro Fontes e Lucas Pelegrinos.
    Imagine a cena. Você encontra um produto na internet e quer saber se o preço cobrado é o menor. O mais comum (e trabalhoso) é procurar o mesmo modelo de loja em loja. A startup sul-matogrossense Reduza criou um sistema para acabar com o bate perna virtual de consumidores em busca da melhor pechincha. Desde fevereiro, já ajudou a economizar mais de R$ 709 mil, tanto em compras a prazo quanto à vista.

    Mágica
    A mágica por trás da Reduza é essa: o internauta cola no campo de busca da ferramenta o link do item desejado; se o sistema da startup localizar ofertas mais em conta na mesma loja, exibe os resultados, sinalizando de quanto é a economia.

    A mágica ocorre de dois jeitos: Por um lado, a startup possui parceria com 20 lojas, entre Centauro, Submarino, Lojas Americana e Netshoes, cujos produtos estão cadastrados no sistema; entre elas, os abatimentos costumam variar de 5% a 20%, mas podem chegar a 60%. Por outro lado, o Reduza inclui manualmente em seu banco as políticas de desconto de lojas online.

    O usuário, no entanto, não percebe como o truque é feito, mas os preços dos itens sugeridos pela plataforma chegam a ser 6,5% menores. Em quase metade das vezes que um bem é pesquisado, uma alternativa é exibida pelo site. No grupo das 10 lojas com mais promoções, a taxa de sucesso varia de 53% (Consul) a 98% (Mobly).

    Encurtador
    A forma como o processo ocorre (copiar e colar um link) lembra os encurtadores de URL. Serviços como “migre.me”, quase em desuso, e “bit.ly”, ainda bem popular, viraram mania quando o Twitter surgiu. O limite de 140 caracteres fazia usuários de primeira hora quebrarem a cabeça para construírem mensagens sintéticas e ainda indicarem páginas.

    Os criadores do Reduza afastam a comparação e dizem que isso é pura viagem do Blog Start.up. “Talvez o nome e o lance de colocar a URL te faz lembrar dos encurtadores”, brinca Alessandro Fontes, um dos três criadores do Reduza – okay, acreditamos, ainda mais porque a maioria das páginas na web já oferecem URLs encurtadas.

    (Adoraria concluir esse post com algum trocadilho ruim, como “Reduza-me ou te devoro”, mas vou poupá-los disso)

    A motivação dos rapazes, na verdade, foi outra. “Como consumidores pensamos que poderia existir uma ferramenta que facilitasse a difícil tarefa de encontrar um desconto ou cupom de desconto na internet, e como empreendedores enxergamos uma oportunidade de negócio”, explica Fontes.

    Fotos: Os criadores da Reduza, startup que exibe descontos: (à esq.) Amador Gonçalves, Alessandro Fontes e Lucas Pelegrinos.

     Os criadores da Reduza, startup que exibe descontos: (à esq.) Amador Gonçalves, Alessandro Fontes e Lucas Pelegrinos.

  • 'Tinder dos restaurantes' promove união de brasileiros e lugares para comer

    App brasileiro 'Bwid' funciona como 'Tinder de restaurantes'; clientes rejeitam restaurantes ou escolhem saber mais informações sobre eles.
    O Tinder aqueceu o coração de muito solitário mundo afora e uniu pessoas com fome àquelas com vontade de comer. Já o aplicativo brasileiro conhecido como “Tinder de restaurantes”, que sugere lugares próximos para forrar o estômago, tem o propósito não menos nobre de fazer o usuário dar “match” com a lasanha, o bife ou a salada mais perto dele.

    Guilherme Linares, cofundador do "Bwid", contou ao Star.up as novidades que vem por aí sobre o aplicativo –além de explicar o peculiar nome da empresa. Vamos ao nome primeiro: “Olha, a gente chegou a esse nome por falta de nome”, diz Linares. “Eu vejo nomes ótimos em aplicativos que não são tão relevantes. Acho que a aplicação tem de valer pelo nome.” “Bwyd” é restaurante em gaulês, a língua do Asterix. Para facilitar a coisa, os rapazes da empresa trocaram o “y” pelo “i” –numerologia?. Pronuncia-se “beuidi”, mas não tem gente que fala “beuadi” e “bidi”, brinca o executivo.

    Swipe
    Passadas as devidas apresentações, vamos ao app: ele se assemelha ao Tinder porque emprega o “swipe”, gesto de deslizar os dedos para a esquerda ou para a direita sobre a tela do smartphone e, assim, rejeitar ou aprovar alguma coisa, respectivamente. O Bwid exibe os restaurantes mais próximos do usuário, que escolhe ignorar o estabelecimento ou saber mais a respeito dele. Uma vantagem é que app possui um filtro para mostrar apenas lugares que estão abertos. Ao selecionar um lugar, é possível até traçar a rota mais rápida para chegar até ele ?graças a uma integração com o Waze e o Google Maps.

    Linares diz que a ideia surgiu porque o sócio usava aplicativos de indicação de restaurantes e bares e não gostava nada deles. Pareciam listas, seguindo a lógica presente na internet e apenas transposta para os celulares, diz. Além disso, assim como os serviços para pedir táxi ou de GPS, os apps para achar lugares, diz ele, não prezavam pela sensação, pelo desejo de comer. Por isso, o Bwid colocou na rua uma equipe só para averiguar os restaurantes cadastrados, tirar fotos e conferir o horário de fechamento e abertura.

    Funcionando há dois meses, o Bwid já tem 1,3 mil restaurantes e “food trucks” cadastrados em São Paulo –o objetivo é chegar a 3,5 mil– e mais de 100 em São José dos Campos. Já começou a captar estabelecimentos no Rio, mas só começa a operar com força por lá no primeiro trimestre de 2015, quando também irá lançar sua atuação internacional.

    Novidades
    Até abril do ano que vem, o aplicativo coloca para funcionar uma série de novidades. Os usuários poderão receber sugestões de lugares a partir de um ponto selecionado no mapa –eles poderão fixar um “alfinete” em um mapa, que especifique um local diferente do que estão; a partir daí serão mostradas opções ao redor desse ponto. Também poderão fazer buscas. Entrará no ar ainda uma integração com o Grubster, app que dá descontos em restaurantes, para conferir preços promocionais.

    Já os restaurantes terão acesso (pago) a uma plataforma que mostra a eles os clientes que “curtiram” suas páginas. Com isso, poderão fazer promoções direcionadas a pessoas que já manifestaram interesse por seus cardápios. Com isso, o Bwid coloca para funcionar seu modelo de negócio que, na contramão da maioria dos apps, não passa por publicidade: vai cobrar pelo acesso a esse menu de gerenciamento de ofertas e daqueles estabelecimentos que quiserem ter seus pratos exibidos em destaque quando os usuários estiverem “swipando”.

    Antes de tudo isso, o “Tinder dos restaurantes” lançará sua versão Android, que chega às lojas até o fim do ano. Até agora só funciona no iOS (Veja aqui).

    Foto: App brasileiro 'Bwid' funciona como 'Tinder de restaurantes'; clientes rejeitam restaurantes ou escolhem saber mais informações sobre eles. (Divulgação/Bwid)

  • Para fugir de armadilhas na Black Friday, serviço reúne 'reputação online' de lojas

    Serviço Reclamigão reúne 'reputação online' de lojas do comércio eletrônico para que consumidores não caiam em armadilhas.Nos Estados Unidos, a Black Friday, que ocorre nesta sexta-feira (28), tem descontos que fazem consumidores transformarem o dia em um feriado, tirarem o escorpião do bolso e irem às lojas para comprar tudo e mais um pouco. No Brasil, a coisa não é bem assim. Tanto que o dia de promoção ganhou um apelido indigesto. Se não tomar cuidado em averiguar a loja onde compra, os consumidores podem cair em armadilhas capazes de fazer o que ficou conhecido como "Black Fraude", a farra de descontos #SoQueNão, em uma doce lembrança.

    Algumas ferramentas já mapeiam o humor dos clientes em relação a uma loja on-line, mas checar a reputação de um determinado site em todos esses canais pode levar muito tempo –e nessa a promoção foi para o ralo. Para facilitar a pesquisa, o Reclamigão compila em uma plataforma só todas as informações presentes no Reclameaqui, Reclamão, Ebit, Consumidor.gov.br, Denuncio, Mywot e no Procon-SP.

    Além das notas conferidas por cada serviço, é possível ler reclamações (a maioria) e elogios (poucos e raros) feitos pelos clientes a respeito de uma loja.

    Se for muito trampo ir até o site do Reclamigão para checar o histórico de lojas virtuais, é possível instalar uma extensão no navegador da internet –está disponível para o Google Chrome e o Mozilla Firefox. Assim, o Reclamigão vai mostrar a avalição que os consumidores fizerem daquela loja quando o site dela for exibida nos resultados dos buscadores do Google ou do Bing, da Microsoft. O selo de reputação online leva em conta as opiniões dos clientes postadas nas várias plataformas compiladas pelo Reclamigão.

    Também há aplicativos do serviço para celulares e tablets que rodem iOS, Android e Windows Phone. Marcelo Valente, responsável pela ferramenta, diz ter criado o serviço para ajudar a orientar os consumidores internet afora. Ele ainda não sabe como ou se pretende monetizar o site.

  • MasterCard premia startups brasileiras focadas em pagamentos digitais

    Tecnologia de pagamento por aproximação da MasterCard permite pagar contas com o celular.
    A MasterCard, uma das maiores processadoras de pagamentos do mundo, vai premiar startups brasileiras que criarem tecnologias inovadoras para o comércio eletrônico. O contato entre as iniciantes e a Master pode não se resumir a dinheiro. Pode virar parceria e, de acordo com o que o diretor de produtos digitais da empresa para o Brasil e Cone Sul Marcelo Theodoro disse ao Star.up, até se transformar em investimento.

    (Atualização: A MasterCard prorrogou as inscrições até segunda-feria, dia 1º de dezembro)

    O desafio MasterCard Digital Commerce Shift encerra suas inscrições nesta quarta-feira (26) –Tá de bobeira? Corre lá. Iniciativas como essa já ocorreram no Canadá e em Israel e agora chega ao país. Por aqui, o valor total dado às três empresas iniciantes premiadas será de R$ 20 mil. Os vencedores apresentam seus projetos no dia 6 de dezembro.

    “O Brasil foi ganhando relevância no mercado digital”, diz Theodoro. Isso se deve ao avanço do comércio eletrônico, que cresce a pelo menos dois dígitos ao ano, e aos esforços da MasterCard em focar cada vez mais nesse segmento –lançou no ano passado uma carteira virtual chamada de MasterPass para facilitar as compras no mundo virtual.

    Marcelo Theodoro, diretor de produtos digitais da MarterCard para Brasil e Cone Sul.

    Mesmo que essa tecnologia, o carro-chefe da MasterCard no mundo digital, já seja usada por grandes empresas, como as Máquinas de Venda, Nova Pontocom, Girafas, Beuty Box (da Boticário), a companhia quer levá-la também às startups. E o desafio cumpre muito dessa função. “O objetivo é aproximar a Master desse mundo de empreendedores, de startups e desenvolvedores”, diz o executivo. Bancos como Caixa Econômica Federal e Santander também já dão suporte ao MasterPass.

    A aproximação, diz Theodoro, não deve parar por aqui. Em 2015, devem ser realizados outros duas competições entre startups e uma maratona hacker também está nos planos. A ideia é liberar a API (kit de desenvolvimento) do MasterPass para que programadores criem novas funções para a ferramenta e outras formas de utilização. O MasterPass é uma carteira virtual, que armazena os dados pessoais e de pagamento do consumidor. Se for aceita pela loja em que quer comprar, os clientes conseguem pagar com um clique. Vale não só para sites, mas também para aplicativos.

    Tecnologia
    Ointeresse da MasterCard em tornar essa tecnologia de pagamento em uma alternativa para startups é sustentado por duas diretrizes. A primeira é comercial, diz Theodoro. “Essa carteira digital só faz sentido para você se puder usar no maior número de meios possível.” A segunda ocorre por uma transformação pela qual a empresa passa. “Cada vez mais a MasterCard quer deixar de ser uma empresa de pagamento para ser uma emrpesa de tecnologia. Não tem como ser uma empresa de tecnologia sem acompanhar o mundo das startups e do empreendedorismo”, diz. “A gente enxerga que muitos dos nossos produtos tem sinergia e poder ser distribuídos por essas startups”, completa.

    Se alguma participante do desafio apresentar algo realmente interessante, diz Theodoro, a MasterCard pode até investir nela. “É uma possibilidade”, afirma. “A MasterCard vem adquirindo companhias no mundo inteiro. Se surgir alguma coisa interessante...” –o Star.up mostrou que a startup canadense Bionym, que cria uma forma de os batimentos cardíacos serem usados como senha para destravar o celular, fechaduras inteligentes e até efetuar pagamentos, recebeu investimento da Master e de outras empresas no valor de US$ 14 milhões. Por enquanto, porém, a ideia é olhar de mais perto o que a cena de startups brasileiras tem a oferecer. “A gente quer conhecer o que essas startups estão criando de novo”, comenta. 

    Foto 1: Tecnologia de pagamento por aproximação da MasterCard permite pagar contas com o celular.(Divulgação/MasterCard)

    Foto 2: Marcelo Theodoro, diretor de produtos digitais da MarterCard para Brasil e Cone Sul. (Divulgação/MasterCard)

    Foto 3: Carteira vitual da MasterCard, MasterPass facilita compras em sites e aplicativos. (Divulgação/MasterCard)Carteira vitual da MasterCard, MasterPass facilita compras em sites e aplicativos.

     

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Neste blog, os jornalistas de tecnologia do G1 publicam notícias e análises sobre startups, as empresas de tecnologia e inovação em estágio inicial.