Por G1 SP


Universidade Metodista - Campus Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo — Foto: Divulgação/Universidade Metodista

A Justiça do Trabalho determinou a suspensão da demissão de 50 professores da Universidade Metodista e mais 16 professores de educação básica do Grupo Metodista atendendo a um pedido de liminar do Sindicato dos Professores de Santo André (Sinpro ABC), suspendendo a dispensa dos empregados. Em dezembro, a Metodista dispensou os professores alegando cortes no orçamento.

A decisão da juíza Valéria Pedroso de Moraes, da 8ª Vara do Trabalho de São Bernardo do Campo, determina que a Metodista informe em cinco dias os nomes dos docentes demitidos e o motivo de cada uma das demissões. Estipula ainda uma multa de R$ 10 mil por cada profissional que vier a ser dispensado a partir de agora.

Segundo a ação, o sindicato solicitava a suspensão das demissões e de possíveis novas dispensas; readmissão dos professores demitidos; pagamento dos vencimentos atrasados; abstenção de novas demissões coletivas; e informação nominal de possíveis novos demitidos e as razões dos motivos do desligamento.

O G1 entrou em contato com a assessoria da Metodista e aguarda retorno.

Na época das demissões, a universidade alegou que "o ambiente econômico brasileiro, ainda desfavorável, tem imposto às Instituições de Ensino Superior (IES) algumas restrições orçamentárias, por isso adequações são necessárias e inadiáveis".

"Neste sentido, em diálogo com as Escolas que integram a Universidade Metodista de São Paulo, novos critérios de atribuição de aulas e atividades acadêmicas foram definidos para 2018, que resultaram na readequação do quadro docente e em revisões de carga horária. O Conselho Universitário da UMESP, órgão deliberativo superior, aprovou o orçamento de 2018 com essas alterações", diz a nota assinada pelo reitor Paulo Borges Campos Júnior.

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