Sessão da Câmara de Mococa que aprovou aumento de salários de vereadores e presidente da Câmara — Foto: Câmara Mococa/Reprodução
Os vereadores de Mococa (SP) aprovaram em sessão, na segunda-feira (9), o aumento do próprio salário em 98,3% a partir de 2025. A votação também reajustou o salário do presidente da Câmara em 104,2%.
Os novos salários passam a valer a partir de 1º de janeiro. (veja abaixo como eram e como ficam os valores e como cada parlamentar votou).
Vereadores de Mococa aumentam próprio salário em quase 100% e vão receber R$ 8,6 mil
Novos valores de salários
Os salários ficarão com os seguintes valores:
- O salário de vereador passa de R$ 4.335,04 para R$ 8.600 - aumento de 98,3%
- O salário do presidente da Câmara passa de R$ 6.316,75 para e R$ 12.900 - aumento de 104,2%
Como cada vereador votou sobre o reajuste de salários
Dos 15 vereadores da Câmara, nove se reelegeram nas eleições de outubro deste ano. Sete dos reeleitos votaram a favor do reajuste. A votação aconteceu na última sessão da Câmara neste ano. Veja abaixo a lista.
Votaram a favor do reajuste:
- Adriana Batista da Silva (União Brasil) - reeleita
- Adriana Perianez Ruiz (PSD) - reeleita
- Brasilino de Moraes (MDB) - reeleito
- Clayton Divino Boch (Republicanos) - reeleito
- Guilherme de Souza Gomes (PSB) - (presidente da Câmara)
- Paulo Sérgio Miquelin (PSD) - reeleito
- Priscila Gonçalves (União Brasil)
- Roseli Aparecida Faustino Batistuti (Podemos) - reeleita
- Thiago José Colpani (PL) - reeleito
Votaram contra o reajuste:
- Nilton Cesar Greghi - Batata (Republicanos)
- Val Miranda (Republicanos)
- Elisângela Maziero (MDB)
- José Roberto Pereira - Bob (PSD) - reeleito
- Paulo César Rodrigues dos Santos - Paulinho Doção (MDB) - reeleito
- José Antônio Sousa - Zé da Cobra (PL)
Projeto segue regimento interno e Constituição, diz Câmara
O Projeto de Resolução nº 011/2024 foi de autoria dos vereadores Adriana Batista da Silva (União Brasil), Brasilino Antônio de Moraes (MDB), Clayton Divino Boch (Republicanos), Priscila Gonçalves (União Brasil) e Roseli Aparecida Faustino Batistuti (Podemos).
Segundo a diretoria de Comunicação da Câmara, o último reajuste dos subsídios dos vereadores ocorreu em 2012.
O projeto foi apresentado em conformidade com o regimento interno da Câmara Municipal e com a Constituição Federal, que exige que os subsídios sejam fixados antes do início da legislatura seguinte, disse a diretoria.
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"A fixação de subsídios é um ato legítimo, amparado pela Constituição e pela legislação aplicável. É fundamental esclarecer que essa prática respeita o planejamento orçamentário, não produz efeitos imediatos e não implica prejuízo ao município ou à população", informou a direção à EPTV, afiliada da TV Globo.
Informou ainda que a base de cálculo do reajuste segue critérios definidos na legislação municipal e federal, levando em conta a realidade orçamentária do município, o teto estabelecido pela Constituição e as funções desempenhadas pelos agentes políticos.