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O Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Educação de São Paulo (IFSP) - Campus Cubatão registrou um surto de caxumba entre alunos e funcionários. Segundo a instituição, dez pessoas que estudam ou trabalham na unidade contraíram o vírus. Mais 12 pessoas também apresentam os sintomas, mas não tiveram a doença confirmada.
De acordo com o Instituto, a direção foi notificada de dez casos confirmados de caxumba apenas na última semana. Por isso, foi realizada uma reunião entre a coordenação, a equipe médica do local e a Vigilância Epidemiológica de Cubatão, na última segunda-feira (26), para falar sobre o assunto.
Os órgãos decidiram manter as atividades no local. Ainda segundo a instituição, a Vigilância Epidemiológica passou a orientação para que as aulas não sejam suspensas, pois não há risco de que a doença continue se proliferando na escola. Os casos confirmados, porém, devem ficar em casa para evitar o contágio, e os suspeitos devem procurar o posto médico mais próximo para realizar os exames.
Uma equipe da prefeitura visitará a instituição na próxima quinta-feira (29) para vacinar os alunos, servidores e funcionários. Por causa do surto, o instituto decidiu adiar o período de provas marcado para 3 a 7 de outubro. Uma nova data ainda será divulgada.
Em nota, a Prefeitura de Cubatão disse que, neste ano, este é o primeiro surto de caxumba na cidade. De fevereiro a abril, outros nove casos foram registrados no município, mas, como não houve conexão entre eles, não é considerado um surto. Ainda segundo a administração municipal, as vacinas são regularmente disponibilizadas na rede pública e os moradores devem procurar as unidades de saúde mais próximas para serem imunizados.
Casos
De acordo com a Secretaria do Estado da Saúde, somente até setembro de 2016, 2.672 casos relativos a surtos foram registrados em São Paulo. Em 2015, foram 697 pessoas infectadas com o vírus. Ninguém morreu.
A caxumba é transmitida por vias respiratórias e por meio de gotículas. A principal característica é a inflamação de glândulas salivares. A imunização é feita pela vacina tríplice viral, aos 12 meses de idade e reforçada aos 15 meses pela aplicação da vacina tetraviral.