Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano


Márcio Germano Masson foi preso sob suspeita de vender munição a fornecedor dos assassinos do massacre. — Foto: Reprodução/TV Diário

A 2ª Vara do Fórum Criminal de Suzano acatou um pedido da defesa de Marcio Germano Masson, preso por acusação de fornecer a munição utilizada no massacre da escola Raul Brasil, para que ele responda pelo crime em liberdade.

No entanto, segundo o advogado de Masson, Wendell Ilton Dias, ele segue preso porque no dia da ação policial que prendeu o seu cliente, no começo de maio deste ano, a polícia encontrou munição na casa do acusado. Por isso, Masson responde por porte ilegal.

Na decisão, o juiz Fernando Augusto Andrade Conceição considerou o fundamento da defesa de que o acusado tem residência fixa, uma clínica, é casado, tem filhos e é réu primário.

Além de determinar a soltura de Masson neste processo, o juiz fixou ainda medidas cautelares que ele deverá cumprir: mensalmente se apresentar no fórum, deve continuar morando na cidade e deve avisar viagens com um prazo maior do que oito dias.

O advogado do acusado diz ainda que o cliente afirma que não participou ativamente do processo de venda da munição. "Ele tinha algumas munições e trocou com o Cardias, porque ele disse que iria cuidar da segurança da sua oficina. A troca foi feita, inclusive, por peças de carro", diz.

Por conta disso, ainda de acordo com o advogado, a acusação de oito homicídios consumados e 11 tentativas é "desproporcional" ao crime que Masson cometeu.

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