Equipes descarregam lote com 936 mil doses da vacina da Pfizer que chegou ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), na noite desta terça-feira (1º) — Foto: Luciano Claudino/Código 19
O sexto lote da vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech chegou ao Brasil na noite desta terça-feira (1º), em voo que pousou às 20h36 no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). A remessa trouxe mais 936 mil doses do imunizante.
Para esta semana, a Pfizer programou três voos que vão totalizar 2,4 milhões de doses. Além do que desembarcou nesta terça, estão confirmadas viagens na quarta (2) e quinta-feira (3). Todos os voos partem de Miami (EUA).
Com a nova entrega, 4,3 milhões das 200 milhões de doses contratadas pelo governo federal já chegaram ao país. A Pfizer diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.
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As entregas
A Pfizer utilizou o Aeroporto de Viracopos para todas as entregas ao Brasil até agora. A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O segundo lote com 629 mil doses foi entregue no dia 5 de maio, enquanto outras 628 mil doses, da terceira remessa, chegaram no dia 12 deste mês. A quarta remessa, com mais 629 mil doses, chegou ao terminal de Campinas no dia 19 de maio.
O quinto e penúltimo lote desembarcou no dia 26 de maio, com 629 mil doses de vacina.
Equipes da Polícia Federal fazem a segurança e acompanham o desembarque e transporte das vacinas do terminal de Campinas até o centro de distribuição do Ministério da Saúde em Guarulhos (SP).
Lote com 936 mil doses da vacina da Pfizer chegou ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), na noite desta terça-feira (1º) — Foto: Polícia Federal
Armazenamento
No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.
Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.
Que vacina é essa? Pfizer Biontech
Histórico
A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.
Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.
A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.
O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.
Vacinas da Pfizer — Foto: Emerson Dias/Prefeitura de Londrina/Divulgação
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