Agro 5.0
Para o produtor do laticínio, a atenção e o cuidado em cada uma das etapas de produção, faz toda a diferença na qualidade do produto. Esse é o exemplo de Silvana Goffi Dossi, produtora de queijos de Mafra, cidade no Planalto Norte catarinense, cuja propriedade produz até 30 quilos de queijo por dia. Para garantir a qualidade do produto, Silvana e sua família apostaram na profissionalização.
Os produtores de leite de Mafra sempre tiveram a criação de vacas leiteiras como uma das principais atividades da propriedade rural. Porém, como o retorno financeiro da venda do leite estava ficando abaixo do esperado, a produção do queijo foi a oportunidade de sair do vermelho e gerar uma nova fonte de renda para a família.
“Eu gosto muito de lidar com queijo, então é uma coisa que eu faço com amor”, conta Silvana. Assim, a inovação e ampliação das atividades na propriedade foram os diferenciais para o sucesso dos negócios.
As alternativas para agregar renda por meio da inovação na propriedade da Silvana, também foram responsáveis por, além de promover uma melhor qualidade de vida para a família, contribuir para o desenvolvimento do setor agrícola catarinense, devido ao incentivo do trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).
Produção de queijo — Foto: Reprodução/TV Gazeta
A atuação da Epagri é permitir, por meio da competitividade e das ações de tomada de decisão dentro das propriedades rurais, a promoção do desenvolvimento daquele território.
E é por conta do esforço com o desenvolvimento rural, que o estado de Santa Catarina é responsável atualmente por 1,1% da produção de todo o território brasileiro, ocupando o posto de 7º lugar na produção alimentícia do país. Ou seja, a capacidade produtiva catarinense também está associada às inovações que chegam ao campo.
Toda inovação no setor, que resulta no desenvolvimento da produção rural, é uma combinação de ações públicas e privadas, e é o produtor quem escolhe quais alternativas serão utilizadas dentro da sua propriedade.
No caso da Silvana, a produção que começou simples foi se profissionalizando. Em 2012, a família conseguiu construir a queijaria, onde são feitos os queijos que já cruzam fronteiras. E hoje a produção já conta com 30 quilos de queijo, por dia, a cada 200 litros de leite.
“A gente tenta fazer de tudo pra fazer um produto bom e crescer, né? Que graças a Deus a gente vende bem, ninguém reclama, então tamo no caminho”, conta o filho Luciano, que ajuda Silvana no trabalho.
Série Agro 5.0
Quer conhecer mais histórias como a da Silvana? A série Agro 5.0 conta como as famílias estão inovando, produzindo e melhorando a vida no campo e crescendo o agronegócio catarinense.
Além de valorizar o setor e destacar as transformações e oportunidades do segmento, o projeto tem como objetivo apresentar todas as faces do agronegócio, conhecendo a fundo as transformações causadas.