Depois de ser operado às pressas, Lula passa bem, segundo boletim médico
Médicos agiram rápido e evitaram o pior.
Dizem que o melhor remédio em uma emergência é a rapidez no socorro.
A máxima pode ser aplicada ao que ocorreu com o presidente Lula na última madrugada (10).
Ao relatar aos médicos de Brasília que estava se sentindo mal, o presidente foi levado à unidade do Hospital Sírio-Libanês da capital federal.
De início, suspeitaram de Covid.
Mas, ao fazerem uma tomografia do cérebro, viram uma grande hemorragia.
O que fazer? Operá-lo imediatamente. Mas o cirurgião especialista que o acompanha estava em São Paulo. E a estrutura da unidade da capital paulista do hospital é melhor.
A decisão foi arriscada e corajosa. Embarcaram o presidente em um avião para SP.
Foram os 90 minutos mais angustiantes de toda a equipe que atende o paciente especial.
Drenaram toda a hemorragia, com sucesso. O presidente despertou logo que acabou o procedimento. Ele estava bem. E salvo.
Demorassem 12 horas mais, ele estaria em coma. Sangramento cerebral é muito grave porque provoca edema, o cérebro incha e pressiona a caixa craniana. E pode causar lesões irreversíveis.
Nada disso ocorreu pela rapidez com que todos os médicos agiram.
Agora, é descansar e observar.
Entenda o que aconteceu com Lula — Foto: Arte/g1