Filtrado por Mudança de hábito Remover filtro
  • Grande SP reduz número de banhos por semana por causa da crise hídrica

    Três pessoas morreram manuseando chuveiros em 2014Moradores da Grande São Paulo reduziram a frequência de banhos semanais por causa da crise hídrica em São Paulo, segundo resultado de quatro diferentes pesquisas consolidadas pelo Grupo Kantar, especializado em análise de dados. No início de 2014, a população da região metropolitana tomava, em média, 13,8 duchas por semana, ou seja, quase dois banhos por dia. Já no ano passado, a frequência caiu para 12,5 duchas por semana - ou 1,7 por dia.


    O índice fica abaixo da média nacional, que também caiu no período de estiagem, de 15,7 para 13,8 banhos/semana. Mesmo assim, o morador da Grande São Paulo vai para o chuveiro com mais frequência na comparação com outros países, como a Polônia (9,6 banhos/semana) e a França (7,4 banhos/semana). O estudo constatou ainda que, no início de 2014, 41% dos brasileiros ficavam mais de 15 minutos no chuveiro. No ano passado, 27% demoravam o mesmo tempo no banho.

    A estiagem também impactou na venda de shampoos e sabonetes em barra, que teve queda. Já o uso de desodorante, em especial os em aerossol, aumentou entre 2014 e 2015 no Brasil. "O que a gente pode analisar é que quando as pessoas tomam banho mais curtos, elas usam menos produtos. Se você escolhe tomar um banho rápido, pode não usar o shampoo ou o condicionador. Se é uma ducha mais rápida, apenas para tirar o suor do corpo, também pode usar menos sabonetes, por exemplo", explicou a editora de conteúdo do Grupo Kantar, Jacqueline Lafloufa.

    Falta d'água e uso consciente
    De acordo com o estudo, em 34% das residências da Região Metropolitana de São Paulo faltou água diariamente no período da crise hídrica. O número é bem maior do que o do interior de São Paulo (3%), Grande Rio de Janeiro (7%) e Brasil (7%). Para 45% dos paulistanos, o governo estadual é o principal responsável pela crise de abastecimento. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) (19%), falta de chuvas (18%) e a própria população (10%) também foram citadas.


    No começo do mês de março, o governador Geraldo Alckmin (PSDB)  afirmou que a questão da água no estado "estava resolvida". Logo após o anúncio, moradores da Grande São Paulo relataram cortes sistemáticos no fornecimento de água.

    A editora de conteúdo do Grupo Kantar, a Jacqueline Lafloufa, disse ao G1 que o momento de crise hídrica pode ajudar a criar uma geração mais consciente do uso da água. No estudo, 64% dos entrevistados pela pesquisa disseram reaproveitar a água da máquina de lavar roupa, deixar de lavar o quintal é citada por 58% e não lavar o carro/moto, por 54% das pessoas ouvidas pelo estudo.


    O panorama sobre a crise hídrica engloba o resultado de quatro diferentes pesquisas realizadas por empresas do Grupo Kantar ou a ela associada entre janeiro de 2014 e dezembro de 2015. Além de dados do IBOPE Inteligência, uma empresa associada ao Grupo Kantar, Kantar Worldpanel, Kantar IBOPE Media e The Futures Company contribuíram com as informações.

    > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do VC no G1

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo

  • Grande SP bate recorde de multa por aumento no consumo de água

    Vista aérea da Represa Atibainha, integrante do Sistema Cantareira, na cidade de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, no dia 5 de marçoA Grande São Paulo registrou, em fevereiro, a maior taxa de multas para os clientes que aumentassem o consumo de água, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No mês passado, 15% dos consumidores foram multados por usarem mais água do que a média, antes da crise hídrica. A sobretaxa entrou em vigor há um ano. Desde então, o maior índice registrado foi de 14% (em dezembro e janeiro).
     
    O balanço foi divulgado no mesmo dia em que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a “questão da água está resolvida”, referindo-se ao término da crise hídrica no estado de São Paulo. “A questão da água está resolvida, porque nós já chegamos a quase 60% do Cantareirax e 40% do Alto Tietê. Isso é água para quatro ou cinco anos de seca”, afirmou o governador.

    No mês passado, 23% dos clientes da Sabesp consumiram mais do que a média, antes da crise hídrica, sendo que 15% tiveram que pagar a sobretaxa na fatura. O restante dos clientes (8%) não foi multado porque consome o volume mínimo de 10 mil litros por mês, explicou a Sabesp.

    No começo do mês, o SPTV informou que, depois de um ano em vigor, a cobrança de multa rendeu R$ 549,3 milhões de arrecadação à Sabesp. Desde o começo da crise hídrica, companhia deixou de arrecadar R$ 1,38 bilhão referente ao programa de bônus, implantado em fevereiro de 2014.

    Somente em janeiro de 2016, a Sabesp deixou de arrecadar R$ 79,4 milhões com o bônus na fatura, mas arrecadou mais da metade desse valor, um total de R$ 49,6 milhões com a sobretaxa. Até o momento, a companhia de abastecimento só divulgou os dados do primeiro mês deste ano.

    Queda no bônus
    A Região Metropolitana de São Paulo também teve queda no índice de clientes que conseguiram desconto na conta em fevereiro. No mês passado, quando a companhia implantou o novo cálculo para quem economizasse, 44% receberam o bônus. Em janeiro, o índice foi de 66%.

    Segundo a Sabesp, outros 33% dos clientes conseguiram poupar água no mês passado, mas não ganharam o bônus. Já 36% conseguiram poupar mais de 20% do que a média e, por isso, tiveram 30% de desconto na conta; outros 3% diminuíram o consumo entre 15% e 20% (com desconto de 20% na fatura), e outros 5% tiveram gasto de água entre 10% e 15% menor e ganharam bônus de 10% na conta.


    > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do 
    VC no G1

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo


  • Sabesp muda regra e bônus na conta de água fica mais difícil na Grande SP

    Racionamento Água São Paulo JGA partir desta segunda-feira (1º), a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fará um novo cálculo para o desconto na conta de água para os clientes da Grande São Paulo que conseguirem reduzir o consumo.


    As regras do programa de desconto foram autorizadas no fim do ano passado e ficará mais difícil para os consumidores obterem o bônus na fatura a partir de fevereiro.


    O desconto foi uma das medidas adotadas para estimular a população a economizar água durante a crise hídrica. O novo cálculo do bônus consiste na adoção, para cada cliente, de um novo Consumo Médio de Referência (CMR). Até o fim de 2015, o CMR correspondia à média de consumo no período fevereiro 2013 a janeiro 2014. O novo CMR, para aplicação de bônus, será calculado pela multiplicação do antigo CMR por 0,78.


    Na prática, pelo novo cálculo, quem já economizava água para ganhar o bônus, terá de economizar ainda mais. Por exemplo: uma casa que consumiu em média 15 mil litros por mês (no período de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014), terá a média para o cálculo reajustada em 11,7 mil litros por mês (15 mil litros multiplicado por 0,78).


    Por isso, para obter o desconto de pelo menos 10% na conta, esse mesmo imóvel precisará consumir, no máximo, 9,6 mil litros por mês. Um mil litros equivalem a 1 metro cúbico, unidade de medida que é usada na conta da Sabesp para o consumo.


    Já as regras para a aplicação da tarifa de contingência - que é a cobrança de multas de clientes que aumentarem o consumo - não serão alteradas e continuarão até o fim de 2016. O cálculo continuará a ser feito em relação à média de consumo entre fevereiro de 2013 a janeiro de 2014. As residências que consomem até 20% além da média pagam conta 40% mais cara. Já as que excederem os gastos em mais de 20% recebem multa de 100% no fim do mês.


    Leia mais sobre as novas regras para o bônus na conta de água aqui.


    > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do VC no G1

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo

  • Grande São Paulo tem recorde de alta no consumo de água e de multa na conta

    30/12/2015 - SP - CANTAREIRA/REPRESA - Represa do Jaguari, em Jacareí, interior de São Paulo, nesta quarta (30). Falta apenas 0,03% para o Sistema Cantareira sair do volume mortoNo mês em que o Sistema Cantareira conseguiu recuperar o volume morto, a Grande São Paulo registrou a maior taxa de aumento no consumo de água em 2015. Em dezembro, 23% dos clientes da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) consumiram mais do que a média, antes do início da crise hídrica, segundo balanço divulgado na quinta-feira (7).
     
    Desse total, 14% dos clientes tiveram que pagar multa, outro recorde desde o começo da cobrança de sobretaxa, em fevereiro de 2015. O restante dos clientes (9%) não foi multado porque consome o volume mínimo de 10 mil litros por mês, explicou a Sabesp.

    Especialistas ouvidos pelo G1 explicam que, mesmo com a saída do Cantareira do volume morto, a população deve continuar economizando porque a crise hídrica ainda não acabou em São Paulo e os reservatórios devem demorar para se recuperarem totalmente.

    “Se tivermos os próximos três anos como o que estamos tendo agora, ficaríamos numa situação um pouco mais tranquila. Mas isso não significa que estejamos longe de uma nova crise. Se essa mudança no comportamento dos consumidores [redução no consumo] for permanente, a gente teria uma 'folga' no sistema”, afirmou o pesquisador da USP e Uninove, Pedro Cortês.

    A própria Sabesp faz, no comunicado, um alerta sobre a importância de os clientes pouparem água, mesmo com o período de chuva e alta no nível das represas. Segundo a companhia de abastecimento, a estiagem de 2014 foi a maior registrada em mais de 80 anos na Região Sudeste. Leia a reportagem completa aqui.

  • Veja dicas que 'bombaram' em 2015 para poupar na lava-roupa e limpeza do carro

    O G1 reuniu as dicas mais populares em 2015 no Blog Como Economizar Água para reduzir o consumo com reúso, técnicas mais modernas para a limpeza de carros, e na escolha do eletrodoméstico correto. Veja abaixo ideias criativas em fotos e vídeos.

    ..................................................................................................................................................................................

    Limpeza de táxis a seco
    Taxistas de São Paulo substituíram a lavagem tradicional dos carros - com consumo médio de 200 litros de água - e aderiram à técnica "a seco", que usa apenas um copo de água, ou 250 ml, para a limpeza de vidros, rodas e latarias. O processo é simples: um produto biodegradável que tira a sujeira é diluído e aplicado com borrifador com pano de microfibra (veja no vídeo abaixo).

    Em média, a parte externa do carro precisa ser "lavada" três vezes por semana para tirar a sujeira e poluição, segundo taxistas. No interior do veículo, a limpeza é diária, mas sem água. Por isso, para deixar o "cartão de visitas" sempre limpo, os motoristas precisaram se adaptar na crise hídrica. Leia mais sobre a iniciativa aqui.


    ..................................................................................................................................................................................

    Limpeza da piscina 'econômica'
    O Centro Esportivo Vila Manchester, na Zona Leste de São Paulo, transformou uma das piscinas do espaço em reservatório de água para reduzir o consumo. Das duas piscinas do local, apenas uma ficou aberta para os usuários e a outra está fechada para guardar a água.

    "A água que nós aspiramos, que vem com a sujeira, ao invés de jogar fora, nós reservamos na piscina, fazemos o tratamento para que a água boa retorne à piscina em uso", explicou o coordenador do centro esportivo, Eduardo Uyeta. Nos vestiários, só é permitido uma ducha rápida para tirar o cloro do corpo.

    Desde que as medidas foram implantadas, em setembro do ano passado, o consumo de água no clube caiu 40%, segundo a Prefeitura de São Paulo. Veja abaixo a reportagem do SPTV 2ª edição sobre o assunto e leia aqui mais detalhes.


    ..................................................................................................................................................................................

    Economia na lava-roupa
    A economia de água na lavagem de roupa começa na hora da compra e escolha da capacidade da máquina. No Brasil, os modelos variam de 3 a 17 quilos, com consumo de até 200 litros de água por ciclo. Antes da decisão, é preciso levar em conta o número de moradores da casa, volume de peças por semana, separação por cores e tecidos, além da frequência com que serão lavadas. 

    O ideal é sempre usar a lavadora cheia, quando ela atinge o máximo de eficiência em limpeza, energia e economia de água. Se a máquina tiver capacidade acima da necessidade da família, por exemplo, vai ser preciso acumular muita roupa para poder fazer a lavagem. Caso contrário, o consumo será maior que o necessário e haverá desperdício. 

    Escolha correta do tipo de lavadora de roupa ajuda a economizar água


    As máquinas para lavar roupas também são uma alternativa econômica para o serviço manual porque limpam mais peças de uma vez, com consumo menor de água e em menos tempo. Se a lavagem for feita no tanque, com a torneira aberta por 15 minutos, o gasto pode chegar a 279 litros para cada 5 quilos de roupa, de acordo com levantamento da  Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp).

    Veja abaixo o vídeo para escolher a lavadora correta e outras dicas para acertar na escolha.


    ..................................................................................................................................................................................

     > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do VC no G1.

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo.

     

  • TJ reduz consumo de água e poupa quase 60 milhões de litros em prédios de SP

    Fórum João Mendes, em São Paulo, aderiu ao trabalho à distância de funcionáriosO Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) conseguiu economizar 58,7 mil metros cúbicos de água, ou 58,7 milhões de litros, nos imóveis do Judiciário da capital paulista em 2015, segundo balanço divulgado em dezembro. O TJ também diz que deixou de gastar R$ 1.160.874,12 por atingir a meta estabelecida pela companhia de abastecimento.

    O tribunal afirma que a economia é resultado de uma campanha para redução de consumo entre servidores e magistrados. No mês de novembro, por exemplo, 50 dos 54 imóveis do Judiciário na cidade de São Paulo reduziram em mais de 20% o consumo médio mensal e receberam, por isso, desconto na conta de água.

    O projeto TJ+Sustentável – programa que promoveu competição saudável entre 12 prédios do TJ em cidades de São Paulo – foi encerrado em novembro. A meta das unidades da capital era reduzir o consumo de água, energia, telefonia e copos descartáveis. O vencedor o Fórum de Jaú, que recebeu o ‘Selo Verde’.

    > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do VC no G1.

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo.

    Sala de trabalho no Fórum João Mendes, em São Paulo

     

Autores

  • Isabela Leite

  • Isabela Leite

  • G1

Sobre a página

G1 reúne dicas sobre como reduzir o consumo em tempos de crise de abastecimento. As melhores sugestões de especialistas serão apresentadas em vídeos, fotos e textos. O leitor também poderá participar enviando sugestões criativas e compartilhando o conteúdo.