• Designer cria sistema que trata água de lavagem da louça e faz reúso na pia

    Layout de sistema que trata água de lavagem da louça e faz reúso em pia criado por designer de SP

    Um sistema de tratamento e reúso de água promete reaproveitar até 90% da água usada nas pias de cozinha. O projeto do designer de produtos Luiz Tozzo, morador de São Paulo, tem versões para uso doméstico e industrial, com custo entre R$ 600 e R$ 1 mil.

    Segundo o inventor, é possível economizar 60 litros de água por dia por pessoa em uma casa pequena com quatro moradores e que tenha uma cozinha e um banheiro. "Não vou dizer que estou salvando o Sistema Cantareira, mas é uma forma de tratar e preservar a água potável", afirmou o designer.

    O funcionamento é semelhante aos sistemas de reúso para tratamento de esgoto ou água da chuva. A única exigência é que a pia tenha duas cubas. Uma das cubas deve ser usada para a lavagem de frutas, verduras e louças sem muita sujeira ou gordura. A água que cai no ralo passa por filtragem e desinfecção com cloro, além de ultrafiltração com membranas e carvão ativado.

    O armazenamento é feito em um reservatório de 50 litros (residencial) e 120 litros (industrial), e depois retorna, com a ajuda de uma pequena bomba, para a torneira da segunda cuba, onde devem ser lavados a louça com sujeira mais pesada e engordurada.

    Protótipo de sistema que trata água de lavagem da louça e faz reúso em pia criado por designer de SP
    Além da captação pelo ralo, o escorredor da pia é retrátil e ajuda a evitar o desperdício da água que escorre depois da lavagem. O modelo também é adaptado com um reservatório para o descarte do óleo e um higienizador a vapor.

    O pedido de patente foi cadastrado há dois meses no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O criador também fechou uma parceria com uma fabricante de pias para exclusividade nos testes de protótipos.

    Designer Luiz Tozzo, que criou sistema que trata água de lavagem da louça e faz reúso em piaRetomada após crise
    A ideia surgiu em 2006, mas ficou engavetada até ele sair do emprego em uma empresa automobilística, em março deste ano, por causa da crise financeira.

    "Quando eu pensei no projeto em 2006, eu achava que o problema crítico chegaria em 2025, mas chegou bem antes. Alguns sistemas de reúso são caros e complicados para adaptação nas casas antigas e apartamentos. Mas a pia de cozinha e banheiro são muito simples, porque só mexe no gabinete", disse Tozzo.

    Os primeiros clientes são creches, restaurantes e academias. Até o começo de agosto, ele havia recebido 10 pedidos de orçamento para implantação do sistema. O designer explicou que ainda não instalou nenhum equipamento porque aguardava os resultados dos testes com os protótipos, que apontaram funcionamento dentro do esperado para o produto.

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    Layout de sistema que trata água de lavagem da louça e faz reúso em pia criado por designer de SP

     

  • Universitários ganham prêmio com app que 'denuncia' desperdício de água

    Universitários ganham prêmio com aplicativo que 'denuncia' desperdício de águaA ideia de usar uma espécie de Instagram (rede social com fotos e vídeos) só para denunciar o desperdício de água virou aplicativo e levou o primeiro lugar na premiação do programa Benchmarking Brasil. O projeto foi criado por 4 universitários de São Paulo.

    O coordenador do curso de ciências da computação da Uninove e orientador do projeto, Ovidio Lopes da Cruz Netto, explica que qualquer imagem que evidencie o desperdício de água em vias públicas pode ser publicada no aplicativo.

    "Pode ser desde um vazamento causado por um cano furado até uma pessoa lavando uma calçada com mangueira", comenta o professor, que orientou o trabalho desenvolvido pelos alunos Ariel, Carlos Érico e Rodrigo.

    Ao menos 37% de toda a água tratada pelas companhias de saneamento do país são desperdiçados, segundo do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do Ministério das Cidades. Leia aqui a reportagem completa da repórter Taís Laporta

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  • Procura por medição individualizada de água cresce 40% em prédios de SP


    A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) registrou aumento de 40% na procurar por medição individualizada no consumo de água em prédios na Região Metropolitana de São Paulo no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2015, 678 condomínios de cidades da Grande São Paulo atendidas pela companhia fizeram a alteração.

    A chamada "individualização" dos hidrômetros e da conta de água nos apartamentos promove o uso racional, gestão de gastos e justiça na hora de pagar a fatura, segundo a companhia, já que cada morador sabe exatamente o quanto está gastando, assim como  consumo de energia elétrica.

    SAIBA MAIS: Como economizar água aprendendo a ler o hidrômetro

    Antes de começar a obra, no entanto, é preciso avaliar estrutura do edifício, ver se o projeto inicial já previu a adaptação, consultar o histórico da empresa que será contratada para o serviço e aprová-lo em assembleia.

    Nos prédios mais novos, o processo todo leva em torno de cinco meses e custa em média R$ 700 por apartamento. Nos condomínios mais antigos, o tempo aumenta para um ano e o custo pode chegar a R$ 3 mil. Dá trabalho, mas o investimento compensa: a água representa 15% dos gastos de condomínios.

    Em um prédio no bairro da Saúde, na capital paulista, com 44 apartamentos, a individualização dos medidores fez a conta de água baixar de R$ 15 mil para R$ 3 mil. Isso porque o consumo médio por mês baixou de 1,6 milhão de litros para 700 mil litros por mês, segundo informou o SPTV (assista no vídeo abaixo outro exemplo).

    Como fazer a individualização
    A cidade de São Paulo não possui uma lei que obrigue as construtoras a projetarem os edifícios com instalações prontas para a individualização, segundo a Prefeitura. Os prédios mais modernos costumam ser entregues com a estrutura pronta, mas sem os hidrômetros separados por apartamento, apenas o geral do condomínio.

    Há basicamente duas formas de fazer a individualização nesses casos: contratando uma empresa com tecnologia homologada pela Sabesp ou outras sem o "selo", mas reconhecidas no mercado. Das duas formas, dá para acompanhar o consumo mensalmente e descobrir se há desperdício e vazamentos.

    A Sabesp não faz o serviço de adaptação e colocação de hidrômetros individuais em cada apartamento. Entretanto, se a terceirizada tem tecnologia homologada pela Sabesp, a conta de cada mês pode ser emitida pela própria Sabesp e enviada separadamente para cada apartamento. Isso impede que o condomínio assuma o débito de um cliente inadimplente.

    Hidrômetro de prédio residencial em São PauloSeis empresas estão certificadas pela companhia e cada uma delas deve apresentar a sua tecnologia adotada e fazer um orçamento. Somente após a auditoria do Programa ProAcqua e aprovação da Sabesp é que a obra poderá ser executada. Para garantir a qualidade do serviços prestados, a companhia ainda estabelece que a empresa certificada emita o Atestado de Responsabilidade Técnica, exigido pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA).

    No outro caso, a empresa terceirizada vai ficar responsável por todo processo: instala os medidores, faz a leitura do relógio de cada unidade por telemetria e informa ao condomínio os dados para cobrança. Nessa situação, a conta do prédio segue sendo única, mas o síndico poderá fazer a divisão do valor de acordo com o consumo de cada apartamento. Se houver inadimplência de algum morador, o custo é rateado entre os outros condôminos.

    O pedido para a colocação dos hidrômetros individuais por empresas homologadas pela Sabesp deve ser feito pelo síndico, por meio do Sabesp Soluções Ambientais (SSA) no telefone 0800 771 24 82. Os moradores de cidades que não são abastecidas pela Sabesp devem consultar com as autarquias ou empresas que fazem o serviço para verificar qual o procedimento no município.

    Para fazer a mudança em prédios já projetados para a individualização, o procedimento é simples e só depende da colocação dos equipamentos por uma empresa terceirizada ou pela Sabesp.

    Aprovação da obra
    Em ambos os casos - prédios já adaptados ou não - o investimento deve ser decidido em assembleia geral com pauta específica para o tema. O assunto é tratado como “obra útil” na maior parte das vezes, de acordo com síndicos ouvidos pelo G1. Isso significa que a obra aumenta ou facilita o uso do prédio e deve ser  aprovada pela maioria de todos os condôminos/proprietários.

    Em alguns condomínios, o regulamento interno classifica a obra como “necessária” e a proposta pode ser aceita pela maioria dos presentes na reunião. “Às vezes existe uma certa resistência do proprietário para reformar por causa do custo para repor o acabamento, só que em 90% dos prédios dá para fazer a alteração para a medição individualizada em prédios antigos”, disse o vice-presidente de administração imobiliária do Secovi-SP, Hubert Gebara

    ‘Conta democrática’
    Além de ajudar na economia de água, a individualização do hidrômetro deixa a conta mais justa. “Se eu tenho o hidrômetro individualizado, eu sinto no bolso. Se eu tenho um vazamento ou se meus filhos estão gastando muita água, a partir do momento em que o meu hidrômetro apontar um aumento, eu vou tomar uma providência”, explicou o vice-presidente do Secovi-SP. Essa também é a opinião de engenheiros do IPT ouvidos pelo G1.

    Um conjunto de três torres na região central da cidade de São Paulo, onde vivem cerca de 1 mil pessoas, foi entregue pela construtora já com as instalações prontas, mas sem o equipamento para medição individual de água fria e quente. “A gente sabe quando você paga de modo geral, alguns acabam exagerando no consumo de água. Então o hidrômetro individual é mais democrático”, revelou o síndico do condomínio Sérgio Giamas (assista abaixo).



  • Banheiros da OCA, no Ibirapuera, poupam até 75% de água com peças redutoras

    Banheiros do Museu da OCA poupam até 75% de água com peça redutoras em São PauloUm projeto desenvolvido por um escritório de arquitetura em parceria com uma fabricante de louças e metais sanitários reformou banheiros públicos do piso inferior da OCA, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. Na obra, foram instalados equipamentos que resultam em economia de até 75% de água nas pias e descarga.

    Os banheiros foram reformados para uma mostra de decoração em junho e depois entregues ao museu. Os vasos sanitários têm sensores de ausência que acionam automaticamente a descarga após a utilização e saída do usuário. A economia de água é de 60%.

    O sistema também calcula a quantidade de água que será liberada pelo tempo de permanência na cabine: se o tempo for inferior a 1 minuto, a válvula libera apenas 3 litros de água; e se o tempo for superior a 60 segundos, o acionamento será de 6 litros para a limpeza completa.

    Nos sanitários masculinos, foi colocado um mictório que dispensa o uso da água no processo de higienização, descartando a necessidade de acionamento da descarga para a limpeza da louça por causa de um cartucho que evita o mau cheiro.

    As torneiras instaladas na parede também são capazes de economizar até 75% de água por causa do acionamento eletrônico por sensor, que libera apenas a quantidade de água necessária quando as mãos se aproximam da pia.

    A iniciativa é semelhante à implantada no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Com a troca de válvulas de descarga convencionais para as de volume constante de 6 litros por acionamento e a substituição de 37 bacias sanitárias antigas por modelos de 6 litros, o Masp diminuiu em 40% o consumo de água.

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    Banheiros do Museu da OCA poupam até 75% de água com peça redutoras em São Paulo

    Museu da Oca, no Parque Ibirapuera, em São Paulo

  • Crise hídrica faz metade dos brasileiros reduzir tempo do banho, diz pesquisa


    Mais da metade dos brasileiros passou a tomar banhos mais curtos por causa da crise hídrica em algumas regiões do Brasil, segundo pesquisa realizada pelo o Instituto Ipsos divulgada este mês ao G1. Mesmo assim, 21,2% dos entrevistados não mudaram os antigos hábitos em casa por causa das torneiras secas. Em todo o país, 56,5% reduziram o tempo no banho.

    - CALCULADORA DA ÁGUA: veja como calcular seu consumo por dia em casa

    Instituto pesquisou mudanças adotadas por brasileiros em casa para economizar água na crise hídrica

    A segunda alteração mais comum na rotina dos brasileiros foi fechar a torneira durante a escovação dos dentes, citada por 45% dos participantes da pesquisa, seguida de reúso de água da máquina de lavar roupa (21,2%), reaproveitamento de água na descarga (15,4%), redução na frequência da lavagem do carro (13,1%) e reúso da água do banho para outros fins (12,6%) (veja abaixo 5 dicas para poupar água em casa).

    A pesquisa foi encomendada por uma marca de eletrodomésticos. Foram ouvidas 1,2 mil pessoas, sendo 566 homens e 634 mulheres com idades entre 16 e 60 anos ou mais, de todas as regiões do Brasil e todas as classes sociais. Os entrevistados responderam à pergunta: "Pensando agora na crise hídrica, que afeta algumas regiões do Brasil, quais foram as mudanças que você adotou na sua casa para economizar água?".

    Diferenças por região
    As mudanças de hábitos atingiram de maneira diferente os brasileiros de acordo com idade, renda, escolaridade, região do país e gênero. Nas regiões metropolitanas, por exemplo, 69,4% das pessoas pesquisadas reduziram o tempo de banho. No interior dos estados, o percentual cai para 56% e nas capitais, para 52,3%.

    A região Sudeste foi a que registrou a maior porcentagem de mudanças no dia a dia para reduzir o consumo: 68,7% diminuíram o tempo de banho, 53,9% fecharam a torneira durante a escovação dos dentes e 19,6% passaram a usar baldes com água reutilizada para dar descarga.

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    CINCO DICAS PARA ECONOMIZAR ÁGUA EM CASA

    Economia na lavagem do carro
    Com um líquido em spray e panos descartáveis ou de microfibra é possível limpar o carro sem uma gota d’água. Se a intenção é economizar água - e dinheiro - existe uma forma de fazer a lavagem em casa, com os produtos a seco que tiram a sujeira sem danificar a lataria do veículo. Isso evita o consumo de até 600 litros de água, no caso das lavagens domésticas com a mangueira (veja no vídeo abaixo).


    Economia na lavagem da louça
    As lava-louças economizam água e tempo de quem quer fugir da pia na hora de assumir a tarefa de lavar pratos em casa. Essas máquinas usam, em média, 80% menos água em relação à lavagem manual e podem ser usadas até para limpar peças mais sujas e engorduradas, como panelas e travessas
    (leia mais aqui).

    Máquinas de lavar louça usam menos água que a lavagem manual na pia

    Economia no banho
    Banhos mais rápidos garantem economia, mas ainda é possível ir além instalando uma pequena peça de plástico para diminuir a vazão de água. Os redutores ou reguladores de vazão para duchas podem ajudar a economizar em média 50%. O mesmo item pode ser usado na torneiras de casa (veja no vídeo abaixo).



    Economia na limpeza
    Com um produto de limpeza multiuso, escova, esponja e panos de microfibra é possível fazer a faxina do banheiro, da cozinha e da lavanderia com pouca água. A economia está na eficiência do líquido que é espirrado nos azulejos, vidros do box, espelhos e pisos frios, que remove na escovação boa parte da sujeira (veja no vídeo abaixo).


    Economia na lavadora de roupas
    A economia de água na lavagem de roupa começa na hora da compra e escolha da capacidade da máquina. No Brasil, os modelos variam de 3 a 17 quilos, com consumo de até 200 litros de água por ciclo. Antes da decisão, é preciso levar em conta o número de moradores da casa, volume de peças por semana, separação por cores e tecidos, além da frequência com que serão lavadas (veja aqui).

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  • Frio aumenta risco de vazamento de água na descarga; veja como fazer o conserto

    Especialistas mostram como é feita a troca da válvula de descarga sem quebrar a parede

    O frio durante o inverno exige maior atenção na manutenção de descargas sanitárias por causa do risco de ressecamento da borracha que faz a vedação das válvulas de acionamento. Os microvazamentos podem passar despercebidos, mas causam desperdício de água.

    - PASSO A PASSO: Como economizar água descobrindo vazamento na válvula de descarga

    Um filete de água desperdiçado pelo vaso sanitário causa desperdício de 144 litros diariamente, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda que cada pessoa use 110 litros de água/dia.

    Segundo fabricante de itens para banheiros, as vendas de anéis de vedação das válvulas de parede e de caixas acopladas aumentam 17%, em média, nos meses de julho e agosto. Por isso, o período de temperaturas mais baixas é ideal para fazer a manutenção dos reparos.

    Especialistas ouvidos pelo G1 garantem: o conserto é simples e pode ser feito sem "quebra-quebra" da parede (veja no vídeo abaixo). Quem mora em apartamentos pode consultar o síndico ou zelador do prédio, porque o condomínio também pode fazer o serviço. Se este não for o caso, o ideal é chamar um encanador para checar se toda a peça precisa ser trocada.


    Segundo o diretor comercial da Censi Hidrossanitários, Leandro Censi, o ressecamento da borracha é comum, mas é preciso ficar atento ao material usado na fabricação. Alguns fabricantes usam o PVC, que é um plástico e resseca em 1 ano e meio.

    As melhores opções são os anéis de borracha nitrílica, a mais vendida e com vida útil entre três e cinco anos, ou de silicone, com durabilidade de 10 anos. Em média, é possível encontrar kits da borracha por cerca de R$ 8. Já as de silicone, o valor é de R$ 16. Segundo o especialista, o investimento nas opções de silicone tem maior custo benefício por causa da qualidade e durabilidade.

    Outras dicas para troca da borracha da válvula de descarga

    - Feche o registro geral do banheiro, ou da própria válvula de descarga (se tiver registro integrado), para evitar que a válvula de descarga dispare após o seu conserto.
    - Observe o estado do parafuso injetor no lugar. Se estiver corroído, substitua por um novo disponível no mercado.
    - A guarnição é responsável pelo movimento do êmbolo. Portanto, não deverá ter folga para evitar que a água escape em volta da guarnição dentro da válvula, nem estar muito justa para não travar o êmbolo. O ideal é fazer o polimento e lubrificar internamente a válvula
    - O vazamento em forma de filete pode ser provocado pela guarnição menor da tampa frontal, que poderá esmagar ou rachar no momento do aperto final da tampa frontal. A sede da válvula de descarga pode ficar corroída ou gasta, o que é comum em válvulas de descarga antigas.
    - O vazamento pelo azulejo é provocado pela folga na vedação do eixo acionador. Com a tampa frontal desmontada, separe o eixo acionador, retire a bucha da tampa (parafuso sextavado que se encontra dentro da tampa frontal, atrás da mola). Com uma ferramenta pontiaguda, retire o barbante ou gaxeta, limpe bem o local e coloque no lugar o anel de borracha. Não se esqueça de lubrificar o eixo acionador.
    - Se a válvula de descarga estiver travada, é importante fazer um polimento no sentido de fora para dentro no interior da válvula de descarga. Limpe os resíduos e enxugue o interior da válvula de descarga com um pano. Em seguida, passe com o dedo uma camada de lubrificante. Observe se o aperto da guarnição do êmbolo foi feito corretamente, e se, após o aperto, ela não ficou fora do centro. Lubrifique em volta da guarnição do embolo e recoloque o embolo dentro da válvula de descarga, fazendo o movimento para dentro e para fora, certificando-se de que a peça deslize suavemente.

    Veja nos links abaixo e veja como diminuir o consumo de água na descarga.

    - VÍDEO: Como economizar água com vasos sanitários e mictório econômicos

    - VÍDEO: Como economizar instalando válvula de descarga com duplo acionamento

    - VÍDEO: Como economizar água detectando vazamentos 'invisíveis'

    - FOTOS: Como economizar água instalando mictórios em banheiros masculinos

Autores

  • Isabela Leite

  • Isabela Leite

  • G1

Sobre a página

G1 reúne dicas sobre como reduzir o consumo em tempos de crise de abastecimento. As melhores sugestões de especialistas serão apresentadas em vídeos, fotos e textos. O leitor também poderá participar enviando sugestões criativas e compartilhando o conteúdo.