• Produtores de flores de SP armazenam água da chuva para reúso na irrigação


    Produtores de flores no interior de São Paulo investiram em novas técnicas de irrigação para economizar água, além de driblar a crise econômica e não perder as vendas. Em Holambra, as propriedades investiram em tanques que reservam água da chuva.

    Alguns reservatórios têm capacidade para 30 milhões de litros e garantem irrigação quase o ano inteiro. “Partindo do princípio que o estoque está cheio, a partir desse momento poderia ficar 10 meses sem chuva”, afirma o produtor Jan de Wit.

    Para economizar um terço de água, uma propriedade também investiu em um sistema de irrigação por alagamento, que funciona como uma piscina. A água que não é aproveitada pela planta volta para o tanque. O sistema é acionado por um programa de computador que analisa informações da estação meteorológica.

    O reaproveitamento da água faz o setor de flores superar a crise hídrica e o investimento em tecnologia espanta a crise financeira. O mercado projeta para 2015 um faturamento superior a R$ 6 bilhões e crescimento entre 6% e 8% em relação ao ano de 2014.

    Assista à reportagem exibida no Jornal Nacional no vídeo acima.

    Produtores de flores no interior de São Paulo armazenam água da chuva em tanques para reúso na irrigação

    Produtores de flores no interior de São Paulo armazenam água da chuva em tanques para reúso na irrigação

  • Empresa de elevadores adapta torneiras e poupa 200 mil litros de água em 9 meses

    Empresa de elevadores adapta torneiras e poupa 200 mil litros de água em 9 meses em São Paulo
    A instalação de tiras de plástico em todas as torneiras do escritório da empresa de elevadores com sede em São Paulo (SP) resultou na economia de 216 mil litros de água desde o fim do ano passado até agosto de 2015. A peça - uma abraçadeira de nylon - diminui o tempo de liberação de água que sai da torneira com acionamento automático e, portanto, o desperdício.

    Segundo a ThyssenKrupp Elevadores, o volume economizado representa dois meses de consumo médio mensal da empresa, que possui 375 funcionários só na capital paulista. A medida também gerou redução de 44,5% no valor da conta da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) de junho deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2014.

    Uma pesquisa do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Fiocruz, a economia com a instalação de abraçadeiras de plástico em torneiras pode chegar a quase um litro de água a cada lavagem de mão.

    > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do VC no G1.

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo.

    Empresa de elevadores adapta torneiras e poupa 200 mil litros de água em 9 meses em São Paulo

    Empresa de elevadores adapta torneiras e poupa 200 mil litros de água em 9 meses em São Paulo

  • Estudante monta sistema que economiza água em escola com captação da chuva

    Equipamento filtra água da chuva para reuso em escola no interior de São Paulo Um aluno do terceiro ano do ensino médio montou um equipamento que está ajudando sua escola a poupar água. Ele desenvolveu um sistema de captação de da chuva que permite abastecer os banheiros, regar os jardins e limpar o pátio.

    A água é coletada por calhas instaladas nos telhados da Escola Técnica Estadual (Etec) Professor Marcos Uchôas dos Santos Penchel, em Cachoeira Paulista (SP). Até aí, é mais um entre muitos projetos de captação e reúso pela chuva.

    O diferencial é que, depois de recolhida, a água passa por um filtro com carvão mineral, brita e areia. “Esse material tira o odor da água e a deixa mais apropriada para o reuso”, conta o professor de química Bethoel Hummel Fernandes, que ajudou o aluno a criar o projeto. Leia aqui a reportagem completa de Taís Laporta.

    > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do VC no G1.

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo.

  • Nordeste usa técnica que tira sal da água, mas sofre com falta de manutenção

    Algumas regiões do Brasil têm conseguido sobreviver à estiagem com técnicas para tornar a água salgada em água potável. O investimento na dessalinização foi o tema da última reportagem da série ‘Água - Planeta em Crise’, do repórter Tonico Ferreira no telejornal Hora 1. De toda a água consumida no mundo, 70% vai para a agricultura, 20% na indústria e 10% para o uso doméstico.

    No Nordeste brasileiro até existem cerca de 3,5 mil pequenas unidades de dessalinização em poços de água salobra, mas como não há manutenção preventiva, pelo menos 60% delas estão paradas por falta de filtro, bombas quebradas e equipamentos entupidos. Além de usar melhor os recursos de água existentes, está na hora do Brasil olhar para a dessalinização, segundo especialistas.

    "Não é uma solução de curto prazo, mas eu acho que é uma solução que tem que ter, o botão está disponível para ser apertado, usando um termo mais fácil de entender, quando você tiver uma necessidade urgente porque é um processo que demora para ser concebido, para ser implementado", explica Newton Azevedo, representante do Brasil no Conselho Mundial da Água.

    Assista no vídeo acima a reportagem do repórter Tonico Ferreira no Hora 1.

    > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do VC no G1.

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo.

    No Nordeste brasileiro até existem cerca de 3,5 mil pequenas unidades de dessalinização em poços de água salobra

  • Bolinhas de plástico são usadas para evitar perda de água em represas dos EUA

    Uma camada gigante de bolinhas de plástico foi usada na Califórnia, nos Estados Unidos, para evitar a perda de água por evaporação de alguns reservatórios de Los Angeles. Foram usadas 100 milhões de esferas pretas para cobrir três represas. Em proporções menores, essa é a mesma técnica usada em piscinas cobertas com capas.

    A Califórnia tem buscado inúmeras maneiras de amenizar os impactos da seca no estado, mas, segundo o especialista em recursos hídricos Antônio Eduardo Giansante, as bolas de plástico não são a melhor alternativa para a crise hídrica em São Paulo.

    "É muito mais importante e viável nós investirmos em um tratamento avançado da água que nós temos aqui: os esgotos já tratados, que a gente precisa pegar e avançar mais. Mas isso exige uma técnica avançada e custos correspondentes também de produção dessa água", explicou Giansante.

    Para cobrir a represa Guarapiranga, o maior reservatório que abastece a Grande São Paulo atualmente, seriam necessárias 2 bilhões de bolinhas e o custo passaria de R$ 1 bilhão, informou o SPTV.  Assista à reportagem do SPTV 2ª edição no vídeo acima.

    > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do VC no G1.

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo.

    Bolinhas de plástico são usadas para evitar perda de água em represas dos EUA

    Bolinhas de plástico são usadas para evitar perda de água em represas dos EUA

  • Alunas do Ceará criam sistema que retira sal da água com uso de energia solar


    O sol que castigou o nordeste do Brasil virou um aliado contra a seca. Duas alunas de uma escola pública do Ceará inventaram um sistema que tira sal da água, com ajuda da energia solar, para abastecimento de uma pequena cidade do estado O desafio surgiu em uma feira de ciências da escola, mas a invenção já foi premiada no Brasil e teve destaque em nos Estados Unidos.

    A dupla criou uma cisterna feita a partir do reaproveitando da fibra de bananeira com cimento. O custo caiu de R$ 10 mil para R$ 1 mil reais. Como a água de poço da região é salgada, as estudantes desenvolveram um sistema de dessalinização sem uso de máquinas ou produtos químicos. O mecanismo é simples. A água do poço é colocada em um tipo de estufa, forrada com plástico preto e coberta com plástico transparente.

    "Quando os raios solares baterem na manta de plástico negra, essa água vai evaporar. E através da parede da manta transparente [a água] vai escorrer direto para a calha, e diretamente para a caixa de recepção. Então essa água já está dessalinizada e própria para o consumo humano porque o sal vai ficar contido no fundo do tanque", disse Fátima de Miranda, uma das criadoras do projeto.

    Assista à reportagem do Bom Dia Brasil no vídeo acima.

    > Deixe sua dica de economia nos comentários ou envie através do VC no G1.

    > Se você achou a dica útil, compartilhe nas redes sociais pelos atalhos abaixo.

Autores

  • Isabela Leite

  • Isabela Leite

  • G1

Sobre a página

G1 reúne dicas sobre como reduzir o consumo em tempos de crise de abastecimento. As melhores sugestões de especialistas serão apresentadas em vídeos, fotos e textos. O leitor também poderá participar enviando sugestões criativas e compartilhando o conteúdo.