• Veja dicas mais populares em 2015 para reduzir o consumo de água no banheiro

    O G1 reuniu as dicas mais populares em 2015 no Blog Como Economizar Água para reduzir o consumo no banheiro. Veja abaixo ideias criativas em fotos e vídeos para poupar água em dois dos grandes vilões da conta: chuveiro e descarga.

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    Casal gasta R$ 30 e monta chuveiro sem tubulação de água e energia elétricaChuveiro sem tubulação
    Um casal de Suzano (SP) usou uma caixa de descarga de plástico e uma ducha para criar um chuveiro que consome apenas seis litros de água, independente de instalações elétrica e hidráulica.

    A peça custou R$ 30 e foi montada com a ajuda de um funcionário de uma loja de materiais de construção. Com a instalação, a família tem garantido o banho nos dias de corte de água no condomínio e economizou energia elétrica.

    O "chuveiro elegante", como a engenhoca foi apelidada pela coordenadora pedagógica Lilian Keli Lima, foi instalado dentro do box e é usado pelos quatro moradores do apartamento de acordo com a disponibilidade de água na caixa do prédio. Leia mais sobre a ideia do casal aqui.

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    Pia acoplada ao vaso sanitário
    Um marceneiro conectou uma pia diretamente à caixa acoplada do vaso sanitário para reúso de água na descarga. Com a adaptação feita em um banheiro da casa onde Fausto Martins mora, na Zona Sul de São Paulo, a água usada para lavar as mãos fica armazenada na caixa e é reaproveitada na descarga. O leitor enviou fotos do projeto para o VC no G1.

    Ele conta que usou as ferramentas que tem na sua marcenaria e as habilidades do ofício para montar a engenhoca. "Fui na tentativa e erro. Na internet não tem muita explicação", explicou o marceneiro. A caixa acoplada e o vaso sanitário já estavam instalados no banheiro. Na pia de plástico, ele gastou cerca de R$ 30.

    Martins conectou a mangueira que enchia a caixa acoplada na entrada da torneira, e por isso não precisou fazer uma reforma ou mudar a tubulação do banheiro.Para apoiar a pia, o marceneiro usou uma pedra de mármore que tinha em casa. A peça ajudou a dar acabamento à criação. Saiba mais sobre o projeto aqui. Marceneiro de São Paulo conecta pia em caixa acoplada para reúso de água na descarga

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    Sistema de reúso na descarga
    Um aposentado morador de São Paulo criou um sistema de reúso de água da chuva e da lavadora de roupas na descarga dos vasos sanitários. Em um mês, o projeto reduziu 70% do  consumo na casa onde ele mora com a irmã, no bairro Belenzinho, Zona Leste da capital.

    As adaptações foram simples, segundo Jackson Ho. Ele gastou cerca de R$ 1,5 mil com 2 caixas d'água, bomba e material para fazer as instalações hidráulicas. O acionamento da descarga é feito por um sistema elétrico, semelhante a uma tomada, instalada no banheiro (veja no vídeo abaixo enviado ao VC no G1).


    Uma das caixas é interligada à lavadora de roupa e fica no piso superior da casa. A segunda fica no andar de baixo, armazena a água da máquina e também da chuva. A água é enviada para os vasos sanitários por uma bomba. Para separar a água de reúso da que é da rua, ele instalou um cano independente.

    "O sistema é híbrido. Posso liberar a descarga pela válvula ou pelo botão de acionamento automático sempre que tiver água na caixa, porque dá dó usar água limpa na  descarga", disse. Além da descarga, o reaproveitamento é feito na limpeza da garagem, quintal e do carro. Leia mais sobre a criaçãoaqui.

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    Chuveiro elétrico 'inteligente'
    Um chuveiro elétrico "inteligente" fabricado em Porto Alegre (RS) calcula o gasto de água e de energia durante o banho, e ainda dá uma nota geral sobre a ducha, informando o tempo decorrido e uma projeção de custo mensal. O equipamento também possui um sistema que permite escolher a temperatura da água e o tempo máximo de banho programados para até cinco pessoas por meio de um controle remoto. Para ajudar a monitorar o período com a ducha ligada, o aparelho emite avisos sonoros a cada três minutos.

    Chuveiro 'inteligente' calcula volume de água gasto e dá nota no fim do banhoO "MyShower" é híbrido: ele é elétrico, mas caso a residência tenha sistemas de aquecimento a gás ou solar, ele aquece a água usando energia elétrica até o momento que a temperatura fique adequada. Depois disso, o sistema faz uma espécie de "calibragem" para economizar energia e aproveitar a água aquecida na tubulação, evitando o desperdício.

    Em geral, os chuveiros elétricos gastam 45 litros para um banho de 15 minutos. Já a ducha com aquecimento a gás, no mesmo período e nas mesmas condições, consome 135 litros. A instalação do chuveiro "inteligente" é igual ao de um modelo tradicional.

    Segundo o diretor da fabricante, Régis Haubert, quem tem duchas por aquecimento a gás ou solar pode fazer a troca pelo "MyShower". Só é preciso um ponto de tomada perto do box. Confira aqui mais sobre o projeto.

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  • Restaurante de São Paulo faz reúso água da louça para limpeza do piso



    Um restaurante na cidade de São Paulo conseguiu ganhar R$ 700 de desconto na conta da Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Sabesp) reutilizando a água da lavagem de copos para a limpeza do piso. Um sifão adaptado redireciona a água com sabão para uma caixa de plástico, e evita o descarte direto para a rede de esgoto (assista no vídeo acima a reportagem do SPTV 1ª edição).

    O consumo consciente foi aderido por muitos comércios depois do início da crise hídrica n estado de São Paulo. "O lado bom pro que aconteceu é que levou as pessoas a economizarem um pouco de água. Aqui não existe essa cultura", disse o administrador de empresas José Carlos Saraceni.

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  • TJ reduz consumo de água e poupa quase 60 milhões de litros em prédios de SP

    Fórum João Mendes, em São Paulo, aderiu ao trabalho à distância de funcionáriosO Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) conseguiu economizar 58,7 mil metros cúbicos de água, ou 58,7 milhões de litros, nos imóveis do Judiciário da capital paulista em 2015, segundo balanço divulgado em dezembro. O TJ também diz que deixou de gastar R$ 1.160.874,12 por atingir a meta estabelecida pela companhia de abastecimento.

    O tribunal afirma que a economia é resultado de uma campanha para redução de consumo entre servidores e magistrados. No mês de novembro, por exemplo, 50 dos 54 imóveis do Judiciário na cidade de São Paulo reduziram em mais de 20% o consumo médio mensal e receberam, por isso, desconto na conta de água.

    O projeto TJ+Sustentável – programa que promoveu competição saudável entre 12 prédios do TJ em cidades de São Paulo – foi encerrado em novembro. A meta das unidades da capital era reduzir o consumo de água, energia, telefonia e copos descartáveis. O vencedor o Fórum de Jaú, que recebeu o ‘Selo Verde’.

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    Sala de trabalho no Fórum João Mendes, em São Paulo

     

  • Califórnia pode reciclar água contaminada com urina e fezes para enfrentar seca

    Deck flutuante é visto na margem seca do Lago Hodges, próximo a San Diego, na Califórnia, em março
    Os danos provocados pela seca na Califórnia obrigaram as autoridades dos Estados Unidos a considerar a reciclagem de águas residuais, contaminadas com urina e fezes, como uma opção para garantir o recurso no longo prazo. A possibilidade de reutilizar para consumo humano dessa água sempre gerou rejeição por causa de seu sabor.

    Os californianos, contudo, começam a mudar de opinião após quatro anos consecutivos de duras condições climáticas, sem chuvas nem nevadas. A neve das montanhas de Sierra Nevada, uma das principais fontes para o consumo, praticamente desapareceu, enquanto as importações de água procedentes do rio Colorado caíram.

    "Todo mundo está estudando a reciclagem das águas residuais", explicou o especialista e professor emérito da Universidade California Davis, George Tchobanoglous. "Atualmente jogamos no mar uma grande parte dessas águas, quando poderíamos reutilizá-la", afirmou. "Pode-se fazer e é rentável em grandes aglomerações costeiras".

    Como no Texas
    Em um estudo publicado no ano passado, Tchobanoglous estimou que até 2020 as águas recicladas poderão alimentar uma quinta parte dos 38 milhões de habitantes de Califórnia. O estado do Texas, que também vive uma seca, começou a usar há tempo o sistema que recupera a água dos banheiros, duchas, máquinas de lavar e lava-louças para dar-lhes uma segunda vida. Leia mais sobre a proposta aqui.

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  • Lei em SP obriga lava-rápidos e postos de combustível a usar água de reúso

    Funcionário de lava-rápido foi flagrado dando 'um trato' na parte interior do veículo, usando sabãoA cidade de São Paulo regulamentou uma lei que obriga lava-rápidos e postos de combustível com serviços de lavagem de carros a terem sistemas para reúso de água. A publicação no Diário Oficial do município ocorreu com três meses de atraso em relação ao prazo previsto na legislação sobre o tema, sancionada em abril.

    O lei prevê que os estabelecimentos  instalem sistemas e equipamentos exclusivos para captação, tratamento e armazenamento da água, visando seu reúso em atividades que admitam o uso de água de qualidade não potável".

    - VÍDEO: Taxistas de SP aderem à limpeza a seco e usam 1 copo d'água para lavar carro
    - VÍDEO: Como economizar lavando o carro em casa sem usar água
    - PASSO A PASSO: Como economizar água usando o serviço de lava-rápido a seco

    A instalação deverá seguir normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os estabelecimentos deverão afixar placa indicativa da instalação dos sistemas de reúso de água.

    A fiscalização será feita pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. A multa para quem desrespeitar a medida é de R$ 1 mil, podendo ser dobrada em caso de reincidência. Os estabelecimentos que não se adaptarem mesmo após serem multados poderão perder o alvará de funcionamento. Leia mais sobre a reportagem de Márcio Pinho aqui.

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    Taxistas de São Paulo aderem à limpeza a seco e usam 1 copo d'água para lavar carro

     

  • MP vai usar dados de app de falta d'água em inquéritos sobre crise hídrica em SP

    Aplicativo permite indicar pontos onde há falta d'água em São Paulo
    O Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público (MP) vai usar dados coletados por meio de um aplicativo elaborado pelo movimento “Aliança pela Água” com relatos de falta d'água na Grande São Paulo. Segundo a Promotoria, as informações podem ser usadas como prova em inquéritos civis instaurados para investigar a crise hídrica no estado.

    - App registra quase 8 mil casos de falta de água em SP

    O coletivo de ONGs e especialistas que fiscalizam a crise hídrica em São Paulo apresentaram o resultado do aplicativo “Tá faltando água” na semana passada. O programa possibilita que o morador registre quando há desabastecimento. Entre 10 de setembro e 26 de outubro, o aplicativo recebeu 7.981 notificações. Moradores de 32 cidades reclamaram da falta d’água, o maior número na capital: 5.987.

    Guarulhos foi a segunda com mais notificações (443), seguido por Santo André (349). Na cidade de São Paulo, o aplicativo recebeu reclamações de moradores de 19 distritos. Desse total, dez são da Zona Norte. Os bairros com mais falta d’água são o Limão (326 casos) e a Cachoeirinha (252). O app pode ser
    baixado no Google Play Store.

    Mapeamento e provas
    A Promotoria informou que a previsão é de que, a cada 45 dias, seja elaborado novo relatório mapeando as áreas objeto das reclamações. Esses relatórios, segundo compromisso firmado com o Movimento Aliança Pela Água, serão encaminhados ao MP para que possam complementar as investigações relacionadas ao assunto e embasar "a defesa dos interesses coletivos e difusos inerentes ao assunto".
     
    Atualmente, o Ministério Público tem mais de 50 inquéritos civis e ações civis públicas que tratam da crise hídrica em São Paulo, e em diversos temas: rodízio, desperdício, racionamento, qualidade da água, nível dos
    reservatórios, transparência de informações, improbidade e impacto ambiental.

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Autores

  • Isabela Leite

  • Isabela Leite

  • G1

Sobre a página

G1 reúne dicas sobre como reduzir o consumo em tempos de crise de abastecimento. As melhores sugestões de especialistas serão apresentadas em vídeos, fotos e textos. O leitor também poderá participar enviando sugestões criativas e compartilhando o conteúdo.