Por RBS TV


Empresária Priscila Morgana Alves Diniz, de 34 anos, morta a tiros em Novo Hamburgo — Foto: Daiane Viegas/Arquivo pessoal

Três pessoas foram presas temporariamente, na noite de segunda-feira (21), por suspeita de envolvimento na morte da empresária Priscila Morgana Alves Diniz, de 34 anos. O crime ocorreu em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, em 11 de outubro – a vítima morreu três dias depois.

Segundo a Polícia Civil, dois suspeitos foram encontrados em Novo Hamburgo, enquanto o terceiro foi localizado em Garopaba (SC). As identidades dos presos não foram divulgadas pela polícia, mas a RBS TV apurou que dois deles seriam o marido e a sogra da vítima.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul informou que Jonas Diniz da Silva e Terezinha Diniz da Silva passaram por audiência de custódia, nesta terça (22), no Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp). A audiência verificou questões relacionadas à legalidade das prisões.

O g1 questionou se os suspeitos já haviam indicado defesa, mas não obteve a informação até a atualização mais recente desta reportagem.

As prisões temporárias têm validade de 30 dias. De acordo com a polícia, a medida busca "garantir a efetividade da investigação, que ainda segue em andamento junto a DHPP Novo Hamburgo, em sigilo".

Priscila foi baleada na nuca enquanto chegava ao seu restaurante para trabalhar no bairro Canudos, em Novo Hamburgo. O caso aconteceu na manhã 11 de outubro, quando dois indivíduos, em uma motocicleta, a abordaram no momento em que ela descia de sua própria moto (veja o vídeo abaixo).

De acordo com as primeiras informações da polícia, um dos criminosos sacou uma arma e tentou disparar pelo menos nove vezes contra a vítima, que foi atingida na cabeça. Ela foi socorrida em estado grave e levada ao hospital, onde ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com grave dano cerebral. A mulher não resistiu aos ferimentos.

Após os disparos, os criminosos ainda levaram a moto da vítima. O veículo foi localizado no mesmo bairro do crime.

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