Guaíba volta a ficar abaixo da cota de inundação após repique provocado por vento e chuva

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À meia-noite, o lago media 3,43 metros – o nível mais baixo em um mês. Por volta das 7h, o Guaíba subiu para 3,86 metros. Na medição mais recente, no início da noite, a medição indicava 3,59 metros.

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Segundo pesquisadores do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da UFRGS, o vento que sopra do sul chegou a 50 km/h e dificultou o escoamento das águas do Guaíba para a Lagoa dos Patos.

"A principal preocupação do momento é como será a descida e redução abaixo da cota de inundação e a variação devido ao efeito dos ventos", diz o relatório do IPH.

A chuva acumulada nas últimas 24 horas em Porto Alegre foi de 16,4 milímetros, conforme medição na mesma estação da Usina do Gasômetro.

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Bairros de Porto Alegre voltaram a registrar alagamentos com o aumento do nível do Guaíba, que transbordou.

De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), entre os pontos alagados no bairro Praia de Belas, na Região Central da cidade, estão: Avenida Praia de Belas, Avenida Aureliano Figueiredo Pinto, Borges de Medeiros e Rótula das Cuias.

A Estação Rodoviária, no Centro Histórico da capital, também voltou a alagar. A água atingiu o pátio do terminal. O espaço está desativado desde o começo do mês, quando o local inundou. Desde então, as viagens para cidades mais distantes de Porto Alegre ocorrem no Terminal Antônio de Carvalho, na Zona Leste.

Já no Sul da cidade, no bairro Ipanema, ondas se formam no lago Guaíba e a água invadiu o calçadão. Na Avenida Flamengo, o trânsito para carros foi bloqueado: a água acumulada atingia o meio das cordas de veículos.

Já no bairro Guarujá, a água começou a arrastar móveis e entulhos deixados em via pública por moradores começaram a limpar suas casas. Perto dali, a Avenida da Serraria foi totalmente bloqueada por conta da água.