Por g1 RS


Baratas na parede do Mercado Público de Porto Alegre — Foto: Agência RBS

A cheia que elevou o Guaíba a 4,77 metros, nesta sexta-feira (3), inundou a rede de esgoto do centro de Porto Alegre. Com isso, baratas deixaram as tubulações e tomaram ruas e edifícios da região.

O Mercado Público, que foi fechado em razão dos temporais, registrou a presença dos insetos. As baratas também foram vistas em ruas como a Siqueira Campos e a Mauá, próximas ao cais de Porto Alegre.

Os temporais já deixaram mais de 50 mortos. A Defesa Civil soma 32.248 pessoas fora de casa, sendo 8.168 pessoas em abrigos e 24.080 desalojadas, na casa de familiares ou amigos. Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.

Imagens aéreas mostram ruas alagadas em Porto Alegre após cheia do Guaíba

Imagens aéreas mostram ruas alagadas em Porto Alegre após cheia do Guaíba

No início da madrugada de sábado (4), o valor máximo chegou a 4,79 metros na medição feita pela prefeitura no Cais Mauá e passou para 4,82 por volta de 1h. Na medição feita no Gasômetro, o nível atingiu 4,88 metros nos primeiros minutos do dia. Por volta das 8h30, o nível ultrapassou os 5 metros.

Uma das comportas do sistema de proteção contra cheias se rompeu com a força das águas. Mais cedo, a Defesa Civil emitiu alerta para inundação extrema na área, e pediu que a população evite todas regiões próximas ao Guaíba e locais de risco.

A "orientação expressa" da Defesa Civil do Estado é foi para que "os moradores, comerciantes e trabalhadores de regiões próximas às ruas Siqueira Campos, Sete de Setembro, Rua dos Andradas (rua da Praia), avenida Júlio de Castilhos e arredores evacuem imediatamente essas áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do Guaíba. Quem não tiver para onde ir, deve buscar informações junto à Defesa Civil de Porto Alegre sobre os abrigos públicos disponibilizados, rotas de fuga e pontos de segurança.

Enchentes no Guaíba
Atualizado: 23h00, 03/05/24

Na quinta (2), o governador Eduardo Leite (PSDB) se referiu à tragédia como "o maior desastre climático" da história do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade, já reconhecido pelo governo federal.

As chuvas fortes que caem no Rio Grande do Sul desde o fim de semana devem persistir por mais dias e há previsão de mais chuva ao longo do mês.

Cheia em Porto Alegre

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Enchente atinge a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 03 de maio de 2024. — Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

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Temporal no RS: drone registra alagamento na região central de Porto Alegre — Foto: Carlos Goes/Arquivo Pessoal

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Cheio do Guaíba atinge o Gasômetro — Foto: Reprodução/RBS TV

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Vista aérea da enchente que atinge a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira, 03 de maio de 2024. O Rio Guaíba transbordou em Porto Alegre e as águas invadiram pontos da cidade, como o CT do Sport Club Internacional e o centro histórico da capital gaúcha. — Foto: MIGUEL NORONHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

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Temporal no RS: Alagamento no Centro de Treinamento (CT) do Inter — Foto: Jordan Romano/RBS TV

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Temporal no RS: avanço das águas do Guaíba em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV

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Temporal no RS: alagamento na Avenida Conceição, em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV

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Temporal no RS: registro de alagamento na Avenida Mauá — Foto: Eduardo Paganella/RBS TV

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Vista aérea da enchente do Rio Guaíba, que atinge a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (3). — Foto: Miguel Noronha/Estadão Conteúdo

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Forças de segurança, como bombeiros, Exército e agentes públicos do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE), fecharam as comportas entre as Avenidas Mauá e Castello Branco, em Porto Alegre (SP), nesta quinta-feira, 2 de maio de 2024, por conta da cheia do Guaíba. — Foto: EVANDRO LEAL/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

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