22/05/2013 08h35 - Atualizado em 22/05/2013 10h55

Paralisação de serviço de saúde afeta mais de 1,1 milhão de pessoas no RS

Credenciados ao IPE Saúde suspenderam atividades nesta quarta (22).
Sindicato garante que casos de urgência e emergência estão mantidos.

Do G1 RS

Coletiva de imprensa das instituições prestadoras de serviço para o Ipe (Foto: Camila Martins/RBS TV)Coletiva de imprensa das instituições prestadoras de serviço para o IPE (Foto: Camila Martins/RBS TV)

Entidades médicas e hospitais credenciados ao IPE Saúde paralisaram as atividades nesta quarta-feira (22), suspendendo as consultas em todo o Rio Grande do Sul. A mobilização afeta mais de 1,1 milhão de beneficiários, principalmente servidores civis, militares estaduais e dependentes. Cerca de 12 mil consultas foram suspensas, e 59 hospitais suspenderam a assistência no estado. De acordo com o Sindicato Médico do RS (Simers), a suspensão atinge somente os atendimentos eletivos, que serão remarcados. Casos de urgência e emergência terão o serviço assegurado. As instituições que prestam serviço para o IPE alegam defasagem nos valores pagos por consultas, exames e medicamentos.

Os médicos credenciados que negociam com o Instituto Previdenciário do Estado (IPE) reivindicam o pagamento de dívidas existentes desde 2005 e uma “sinalização clara” sobre reajuste de honorários e dos procedimentos. Além disso, as entidades reclamam dos baixos valores pagos por atendimentos e da dificuldade nas negociações com o governo.

O movimento é liderado por Simers, Conselho Regional de Medicina (Cremers), Associação Médica do RS (Amrigs), Federação dos Hospitais (Fehosul), Federação das Santas Casas e dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos e da Associação dos Hospitais do RS.

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