Entidades médicas e hospitais credenciados ao IPE Saúde paralisaram as atividades nesta quarta-feira (22), suspendendo as consultas em todo o Rio Grande do Sul. A mobilização afeta mais de 1,1 milhão de beneficiários, principalmente servidores civis, militares estaduais e dependentes. Cerca de 12 mil consultas foram suspensas, e 59 hospitais suspenderam a assistência no estado. De acordo com o Sindicato Médico do RS (Simers), a suspensão atinge somente os atendimentos eletivos, que serão remarcados. Casos de urgência e emergência terão o serviço assegurado. As instituições que prestam serviço para o IPE alegam defasagem nos valores pagos por consultas, exames e medicamentos.
Os médicos credenciados que negociam com o Instituto Previdenciário do Estado (IPE) reivindicam o pagamento de dívidas existentes desde 2005 e uma “sinalização clara” sobre reajuste de honorários e dos procedimentos. Além disso, as entidades reclamam dos baixos valores pagos por atendimentos e da dificuldade nas negociações com o governo.
O movimento é liderado por Simers, Conselho Regional de Medicina (Cremers), Associação Médica do RS (Amrigs), Federação dos Hospitais (Fehosul), Federação das Santas Casas e dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos e da Associação dos Hospitais do RS.