11/07/2012 17h56 - Atualizado em 17/03/2014 08h14

Reitoria da UFRGS é desocupada por servidores grevistas em Porto Alegre

Manifestantes decidiram sair do local após assembleia da categoria.
Greve por reajuste salarial completa um mês nesta quarta-feira (11).

Do G1 RS

Servidores da UFRGS em greve devem desocupar reitoria na tarde desta quarta-feira (Foto: Reprodução/RBS TV)Servidores desocuparam reitoria nesta quarta (11)
(Foto: Reprodução/RBS TV)

Depois de terem ocupado o prédio da reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul(UFRGS) na terça (10), os servidores grevistas desmontaram o acampamento na tarde desta quarta-feira (11) e se retiraram do local por volta das 16h. Uma assembleia no início da tarde pôs fim a manifestação de 36 horas na Avenida João Pessoa, em Porto Alegre, segundo a Secretaria de Comunicação da UFRGS.

A greve dos servidores federais completa um mês nesta quarta. Conforme a Associação dos Servidores da UFRGS e da UFSCPA foram realizadas, no período, 52 reuniões. Os manifestantes reivindicam reajuste salarial, e também reposicionamento dos aposentados, paridade nas eleições e data-base.

Nesta terça (10), os professores filiados ao Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior de Porto Alegre (Adufrgs) decretaram greve por tempo indeterminado. Além da UFRGS, a paralisação afeta a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).

A categoria representa 75% dos quase 2 mil docentes ativos das instituições de educação. Os grevistas pedem a incorporação das gratificações ao vencimento salarial básico, um plano de carreira de 13 níveis, um piso salarial de R$ 2.329,95 para jornada de trabalho de 20 horas semanais e reajuste salarial de 22,08% para compensar perdas acumuladas desde 2010, segundo o sindicato.

Professores ligados ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) já haviam entrado em greve em junho. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Pampa (UniPampa), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Universidade Federal do Rio Grande (Furg) também aderiram à paralisação.

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