Rio Grande do Norte registra mais de 180 prisões desde o início dos ataques criminosos no dia 14 de março — Foto: Anderson Barbosa/Sesed
O Rio Grande do Norte teve mais de 180 pessoas presas, suspeitas de participação nos ataques criminosos contra prédios públicos, comércios e veículos desde o dia 14 de março, segundo informou o governo no início da manhã desta sexta-feira (24).
Na madrugada desta sexta um ônibus da Prefeitura de Parazinho, que estava na garagem municipal, foi incendiado. O fogo foi controlado pelos moradores da cidade e não houve feridos.
Este é o 11º de ataques no Rio Grande do Norte. Segundo a polícia, os ataques foram comandados por uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios no estado.
Na madrugada desta sexta um ônibus da Prefeitura de Parazinho, que estava na garagem municipal, foi incendiado — Foto: Cedida
A Secretaria de Segurança Pública informou que o estado realizou 182 pessoas em 10 dias, conforme levantamento até às 7h. Do total, 6 são adolescentes apreendidos.
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Entre os detidos também há 19 foragidos da Justiça que foram recapturados e quatro presos que cumpriam penas em regime semiaberto, com uso de tornozeleira e que foram flagrados em crimes: um com arma de fogo, outro com galão de gasolina e dois com drogas.
Presos suspeitos de participação em ataques no RN — Foto: Anderson Barbosa/Sesed
Pelo menos 35 prisões ocorreram dentro de duas operações deflagradas pelas forças de segurança para cumprir mandados de prisão contra membros da facção apontada como responsável pelos atos.
Também foram apreendidas pelas forças de segurança 42 armas de fogo, 6 simulacros de arma de fogo, 148 artefatos explosivos, 33 galões de combustíveis, 14 motos e dois carros, além de munições, dinheiro, drogas e produtos furtados.
Criminosos atacam posto de combustível no RN
Ataque na noite de quinta (23)
Na noite de quinta-feira (23), por volta das 22h, o Corpo de Bombeiros foi acionado para um incêndio em veículos estacionados no pátio de uma antiga delegacia de Ceará-Mirim, na Grande Natal. A suspeita é de que as chamas foram provocadas de forma criminosa.
Em Natal, barreiras realizadas pela Força Nacional reforçaram segurança e buscaram suspeitos nos bairros de Mãe Luíza, na Zona Leste, e Planalto, na Zona Oeste da capital.