Nesta terça é a vez de meninos de 5 anos, encerrando o calendário por idade. A partir de agora, haverá repescagem geral. Mesmo após a campanha de vacinação, os postos estarão abertos para receber quem não foi imunizado.

No começo da campanha, a expectativa era que o Rio tivesse 560 mil crianças imunizadas com a primeira dose — mas só 237.050 meninos e meninas foram aos postos.

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Entre as estratégias da Prefeitura do Rio de Janeiro para tentar aumentar a vacinação na faixa etária está a realização de uma busca ativa nas escolas da cidade.

“A partir da semana que vem, a gente começa uma busca com as crianças que já voltaram a estudar. Vamos distribuir uma ficha para os pais preencherem sobre a situação vacinal da criança, e a gente vai agendar a aplicação na própria escola, com a autorização dos pais”, detalhou o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, em entrevista ao Bom Dia Rio na última sexta (4).

A ideia é que os professores ajudem a orientar as famílias sobre a importância da vacinação contra a Covid. A expectativa é que a busca pelas crianças que não foram vacinadas não fique restrita aos alunos da rede municipal.

“A gente vai fazer este mesmo processo com algumas escolas privadas e com as escolas estaduais também. Com as federais, a gente ainda está em processo de discussão”, contou Soranz.

No fim de janeiro, o secretário já destacava que as vacinas são seguras e que os pais não devem ser influenciados por fake news.

"São duas vacinas muito seguras, a vacina da Pfizer já foi utilizada em mais de 14 milhões de crianças no mundo. A vacina da CoronaVac também foi utilizada em larga escala em vários países, no Chile, principalmente. São vacinas seguras e eficazes”, disse Soranz.