Foto de Henry Borel (arquivo) — Foto: Reprodução
A audiência de instrução e julgamento sobre a morte do menino Henry Borel está prevista para continuar nos dias 14 e 15 de dezembro deste ano, quando testemunhas de defesa deverão ser ouvidas pela Justiça. A primeira sessão do caso, na quarta-feira (6), durou 14 horas.
Henry morreu no dia 8 de março e, segundo denúncia do Ministério Público fluminense, foi vítima de sessões de tortura do padrasto, o ex-vereador Jairo Souza dos Santos, conhecido como Dr. Jairinho. A mãe do menino, a professora Monique Medeiros, é ex-namorada de Jairinho e também é ré na ação.
Jairinho e Monique estão presos desde abril, quando foram denunciados por homicídio qualificado, tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.
Ao todo, estava previsto que seriam ouvidas 12 testemunhas. Duas delas não compareceram à sessão. Veja na relação abaixo quem foi ouvido e quem faltou:
- Leniel Borel de Almeida Júnior, pai de Henry; (testemunhou)
- Thayná de Oliveira Ferreira, babá que disse ter visto Henry ser agredido; (testemunhou)
- Leila Rosângela de Souza Mattos, empregada de Jairinho e Monique; (faltou)
- Ana Carolina Ferreira Netto, ex-mulher de Jairinho; (testemunhou)
- Maria Cristina de Souza Azevedo, médica que atendeu Henry no hospital; (testemunhou)
- Viviane dos Santos Rosa, pediatra que estava no hospital; (testemunhou)
- Fabiana Barreto Goulart Deleage, pediatra que deu a notícia da morte de Henry; (testemunhou)
- Tereza Cristina dos Santos, cabeleireira que viu ligação entre Monique e Henry; (faltou)
- Pablo dos Santos Meneses, conselheiro da Rede D’Or (testemunhou)
- Rodrigo dos Santos Melo, inspetor de polícia civil (testemunhou)
- Henrique Damasceno, delegado responsável pela investigação (testemunhou)
- Ana Carolina de Caldas, delegada assistente (testemunhou)
Pai do menino Henry é ouvido na audiência do julgamento dos acusados de matar a criança
'Me senti usada pela Monique', diz babá do menino Henry Borel durante audiência