Monique e Jairinho, presos nesta quinta-feira (8) suspeitos de matar o menino Henry, no Rio de Janeiro. — Foto: MAURICIO ALMEIDA E WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) está apurando se o casal Monique Medeiros e Dr. Jairinho, mãe e padrasto presos por suspeita da morte do menino Henry Borel, de quatro anos, receberam regalias na prisão quando entraram no sistema carcerário.
A Seap informou que a direção do Presídio Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, foi substituída a pedido após discordar das denúncias de privilégios. A secretaria informou ainda que encaminhou imagens ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), que vai apurar o caso.
Na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, há um requerimento de urgência que pode retirar a visita íntima de Jairinho e de Monique. O projeto prevê o fim do benefício para quem cometeu os crimes de homicídio qualificado, tortura, estupro, pedofilia e morte de agente de segurança.
VÍDEO: O que se sabe sobre a morte do menino Henry Borel, no Rio
Segundo a Polícia Civil, os dois serão indiciados por homicídio duplamente qualificado e tortura.
Na Câmara dos Deputados, um projeto de lei protocolado com urgência pode aumentar a pena em um terço ou metade se o crime for cometido contra um descendente ou filho do cônjuge ou companheiro.
O depoimento de Thaina sobre a morte de Henry Borel — Foto: Wagner Magalhães e Anderson Cattai