Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, passa a noite no hospital após dor de cabeça e vômitos, mas já teve alta

O dirigente, que veio ao Rio de Janeiro para o G20, teve “diversos sintomas de vômito e dor de cabeça”, segundo apurou a TV Globo, e foi internado nesta quarta-feira (20).

Por volta das 8h desta quinta-feira (21), Tedros recebeu alta.

Na terça-feira (19), 2º e último dia do G20, Tedros se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra da Saúde, Nísia Trindade. O presidente ressaltou a importância de mais investimentos para melhorar a capacidade de resposta na área de saúde.

“Eu sou um soldado nessa luta para que a gente possa arrecadar o dinheiro suficiente para que a Organização Mundial da Saúde possa cumprir com a sua função”, disse Lula.

Tedros agradeceu a liderança do presidente Lula e a mobilização do Brasil na cúpula do G20. “A rodada de investimento que anunciamos hoje é um marco importante para a saúde global. Estamos falando de recursos para manter o mundo seguro e salvar 40 milhões de vidas nos próximos 40 anos”, explicou.

Segundo Tedros, a iniciativa já recebeu 70 compromissos de financiamento, totalizando US$ 1,7 bilhão.

O dirigente destacou que, durante a pandemia de Covid-19, a OMS desempenhou um papel essencial, mas enfrentou limitações financeiras. “A pandemia mostrou que precisamos de financiamento previsível e flexível para poder responder rapidamente e salvar vidas”, acrescentou.

A OMS foi uma das 16 instituições internacionais convidadas para a Cúpula de Líderes do G20, esta semana. A organização assumiu protagonismo na pandemia da Covid, e Tedros frequentemente aparecia para falar do surgimento de cepas, do desenvolvimento de vacinas e de formas de prevenção ao contágio.

Em fevereiro, em visita ao Brasil, Tedros elogiou as propostas do país para o G20. “Estou muito feliz em ver que o Brasil colocou a saúde no centro da agenda do G20”, declarou na ocasião.