O guia de turismo Cosme Felippsen, que acompanhou o presidente da França, Emmanuel Macron; o prefeito Eduardo Paes e outros durante uma visita à Zona Portuária do Rio nesta terça-feira (19) relatou que sofreu ataques racistas pelo Whatsapp após postar as fotos com o presidente. Ele fez um registro de ocorrência na polícia sobre o caso..
Segundo Cosme, uma pessoa branca, morador da Gamboa, o procurou pelo Whatsapp e afirmou que ele era um "escravizado" e "colonizado" por ter tirado fotos com o presidente francês. "Isso me trouxe uma aflição, pensei o que fazer, expus isso em um grupo aqui da Gamboa e ele ainda defendeu e continuou dizendo que eu era escravizado por tirar foto com o Macron, presidente da França", afirmou.
"Essa injúria racial aconteceu no dia de ontem e hoje, no Dia da Consciência Negra, a gente ainda tem que lutar com esses absurdos de injúria racial e racista. Esse cara não pensou ao falar e se pensou pensou em uma estrutura racista, afirmou.
Cosme, segundo da esquerda para a Direita, durante a visita com Macron ao Cais do Valongo — Foto: Reprodução/Instagram
Cosme fez o registro on line e está recebendo orientação jurídica do gabinete da vereadora Tainá de Paula. Na tarde desta terça-feira (19), após o encerramento do encontro de líderes do G20, Macron vistou o Cais do Valongo e o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos – referência na preservação da memória da diáspora africana no Brasil.
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Guia de turismo relata injúria racial — Foto: Reprodução