Por Larissa Vilarinho, g1 — Petrópolis


Nelson era professor de uma universidade particular em Petrópolis, no RJ — Foto: Redes Sociais

O professor universitário, Nelson Ricardo Ferreira da Costa, de 59 anos, é uma das vítimas da chuva em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Um temporal que atingiu a cidade no domingo (20) já deixou 5 mortos.

Além de Nelson, a mãe dele, Heloisa Helena Caldeira da Costa, de 86 anos, também morreu.

Heloisa Helena Caldeira da Costa e Nelson Ricardo Ferreira da Costa; mãe e filho morreram após casa desabar durante chuva em Petrópolis, no RJ — Foto: Redes sociais

Eles moravam em uma casa amarela na Washington Luiz que desabou. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o antes e o depois do local. (veja foto abaixo).

Imagem mostra o antes e depois da casa na Rua Washington Luiz — Foto: Redes sociais

Nelson era professor de uma universidade particular. Pelas redes sociais, a instituição lamentou a morte dele.

"Um professor sem igual, assim era o nosso querido professor que entretanto nos deixou. Até sempre e que descanse em paz. Conosco deixa muitos ensinamentos, grandes e lindas lições de vida. Mas também eterna saudade. Para sempre será recordado com carinho, respeito e admiração. #lutoeterno", diz a publicação.

Quem também lamentou a morte do professor foi o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (Cau/RJ). Nelson era doutor em Artes Visuais pela UFRJ e lecionava nos cursos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Publicidade e Propaganda e Design de Moda na universidade de Petrópolis.

Alunos também lamentaram a morte de Nelson. Uma das estudantes publicou: "o único professor que era a figura humana de todos os slides, do Egito ao Brasil... um poço de conhecimento. Vou postar foto sua sim, mesmo você achando 'brega'. A ficha ainda não caiu. Orem pelos familiares", diz.

Nesta terça-feira (22), cerca de 140 militares atuam na resposta às ocorrências provocadas pelas chuvas, com apoio das unidades especializadas, incluindo as equipes do Grupamento de Busca e Salvamento, Socorro Florestal e Meio Ambiente, com suporte de cães farejadores da corporação.

Os militares atuam na busca por quatro desaparecidos na Rua Washington Luiz, onde a casa da família desabou. Ainda há quatro desaparecidos da tragedia que atingiu a cidade no dia 15 de fevereiro que deixou 233 mortos.

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