'Chuva altamente extraordinária', diz governador do RJ sobre tragédia em Petrópolis
O temporal que causou destruição e deslizamentos de terra em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, desde a noite desta terça-feira (16) deixou pelo menos 372 pessoas desabrigadas. Trinta e cinco pessoas estão desaparecidas e 78 pessoas morreram.
A Secretaria Municipal de Educação informou que 37 escolas estão abertas como pontos de apoio para receber pessoas desalojadas. Até a última atualização desta reportagem, havia mais de 370 pessoas abrigadas nas escolas:
- E. M. Papa João Paulo
- E. M. Paulo Freire
- E. M. Odette Fonseca
- E. C. Santo Antônio
- Liceu Cordolino Ambrósio
- E. M. Maria Campos
- Germano Valente
- E. M. Gov. Marcello Alencar
- E. M. Abelardo De Lamare
- E. M. Dr. Rubens de Castro
- E. M. Stefan Zweig
- CEI Chiquinha Rolla
- CEI Mons. Paulo Daher
- CEI Carolina Amorin
- E. M. Geraldo Ventura Dias
- CEI Terra Santa
- CEI São José das Oblatas
- E. M. Duque de Caxias
- CEI Inês Belarmino de Souza
- E. Paroquial Bom Jesus
- CEI Sonia Scudese
- CEI Lions
- RECREAR
- CEI Lota
- E. M. Prof. Nilton São Thiago
- E. M. Alto Independência - UBS
- CEI Oswaldo Cruz
- CEI Frei Leão
- CEI São Charbel
- CEI Zilda Arns
- E. M. Professor Flávio Maciel
- E. M. Joaquim Deister
- E. M. Sem. Mario Martins
- CEI Tia Alice
- Fábrica do Saber
- E. M. Clemente Fernandes
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O governador do Rio, Cláudio Castro, informou no início da noite desta quarta-feira (16) que subiu para 78 o número de mortos no município após a tempestade de terça (15) — ao menos 8 vítimas são crianças.
Castro está na cidade da Região Serrana, onde concedeu uma coletiva ao lado do prefeito Rubens Bomtempo e do secretário de Estado de Defesa Civil, Leandro Monteiro. Ainda segundo ele, foram registrados:
- 26 deslizamentos;
- 89 áreas atingidas;
- 21 pessoas resgatadas;
- mais de 180 moradores de áreas de risco sendo acolhidos.
O Corpo de Bombeiros ainda não sabe o número de desaparecidos. Pelo menos 54 casas foram destruídas pelas chuvas que atingiram a região.
Cerca de 400 bombeiros trabalham nas buscas aos desaparecidos. A Polícia Civil do RJ também montou uma força-tarefa na cidade. São cerca de 200 policiais, peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias da Região Serrana.