O número de casos confirmados de chikungunya este ano até agora é de 5.106, enquanto de dengue é de 124 — Foto: Divulgação/Prefeitura de Campos
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, continua com os mutirões nos bairros com objetivo de diminuir a incidência do mosquito Aedes aegypti e a progressão de casos de chikungunya e dengue.
Até sexta-feira (5), os agentes estarão nos bairros da Codim, Eldorado e Donana. Os mutirões serão retomados após o dia 10, quando for liberado mais um resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa).
O número de casos confirmados de chikungunya este ano até agora é de 5.106, enquanto de dengue é de 124. A cidade enfrentou uma epidemia de chikungunya e chegou a decretar emergência.
"Continuamos com as ações em domicílio e orientação à população quanto à necessidade e importância de continuar separando 10 minutos por semana para revisar os quintais, os vasos de plantas, lavar os recipientes de água dos animais e descartar o lixo de forma correta. O combate ao Aedes aegypti continua sendo uma luta de todos. Neste mês teremos mais um LIRAa e, após o resultado, faremos um novo cronograma", ressaltou o diretor do CCZ, Marcelo Sales.
Desde o anúncio da epidemia no município, a Vigilância em Saúde acionou os representantes do Comitê de Arboviroses para traçar estratégias urgentes de combate ao mosquito.
Foram realizados mutirões integrados, limpeza de terrenos baldios, mais testes laboratoriais disponíveis na rede, descentralização no atendimento para unidades básicas de saúde e hospitais, abertura do Centro de Referência de Doenças Infecciosas (CRDI) aos sábados, e, por último, em setembro, foram instaladas em algumas localidades a armadilha “GRUDaedes”, criada por pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).