France Presse

25/01/2014 09h50 - Atualizado em 25/01/2014 11h16

Polícia dispersa manifestantes com bomba de gás lacrimogêneo no Egito

Grupo fazia protesto no terceiro aniversário da revolta de 2011.
Manifestantes são partidários do presidente deposto Mohamed Morsi

Da France Presse

A polícia egípcia lançou bombas de gás lacrimogêneo na direção dos manifestantes que protestavam contra o governo neste sábado (25) no Cairo, terceiro aniversário da revolta que pôs fim em 2011 ao regime de Hosni Mubarak.

A polícia dispersou os manifestantes - partidários do presidente deposto Mohamed Morsi e ativistas que acusam os militares de derrubar o governo - pouco depois que se reuniram do lado de fora de uma mesquita na capital, comprovou um correspondente da AFP.

Os partidários do presidente islamita Mohamed Mursi destituído pelo exército em 3 de julho passado pediram que as manifestações fossem pacíficas por ocasião do aniversário.

Na mesma manifestação em um bairro central da capital, em um fato sem precedentes, se reuniram os pró-Morsi e os "Jovens da Revolução" de 2011, que responderam à convocação de um movimento liberal e laico que reúne a ex-militantes da revolta anti-Mubarak.

Manifestantes contra o governo do Egito fazem protesto no aniversário de 3 anos da revolução de 2011 que derrubou Hosni Mubarak do poder. Eles foram reprimidos pela polícia egípcia (Foto: Mahmoud Khaled/AFP)Manifestantes contra o governo do Egito fazem protesto no aniversário de 3 anos da revolução de 2011 que derrubou Hosni Mubarak do poder. Eles foram reprimidos pela polícia egípcia (Foto: Mahmoud Khaled/AFP)

Na última sexta-feira (24), pelo menos quatro ataques e explosões separadas deixaram no mínimo seis mortos no Cairo, capital do Egito. Um dia antes, uma grande explosão em frente à sede da polícia no centro da cidade matou pelo menos cinco pessoas e deixou outras feridas.

Três fontes de segurança disseram que um carro-bomba foi a causa provável da explosão, que danificou o prédio e enviou fumaça erguendo-se sobre o centro da cidade. Mais tarde, um explosivo matou uma pessoa e feriu 15, segundo a TV estatal.

Militantes islâmicos intensificaram os ataques contra as forças de segurança desde que o exército derrubou o presidente Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, em julho passado.

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