segundo os organizadores; PM fala em 500
participantes (Foto: Diego Sarza/RPC)
Várias cidades do Paraná registraram protestos nesta quarta-feira (16), em apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os atos foram organizados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e por outros movimentos sociais.
Em Curitiba, o maior protesto de estado, a manifestação contou com a presença de 2 mil pessoas, de acordo com os organizadores. A Polícia Militar (PM) afirmou que 500 pessoas participaram.
Os manifestantes se reuniram, por volta das 17h, na Praça Santos Andrade, no Centro. Às 19h, o grupo saiu pelas ruas da cidade, em direção à Boca Maldita, tradicional ponto de manifestações da capital paranaense.
O grupo se posicionava contra o impeachment da presidente Dilma e pedia a renúncia de Eduardo Cunha, da presidência da Câmara. Não houve registros de problemas durante o ato, acompanhado de perto por policiais militares.
Também foram registrados atos em Paranavaí, Maringá, Guarapuava, Ponta Grossa, União da Vitória e Paraíso do Norte. Em nenhum deles houve registros de problemas ou brigas.
Em Paranavaí, cerca de 70 pessoas se reuniram na Câmara dos Vereadores. O grupo estendeu uma faixa contra o que consideram um golpe sobre o governo de Dilma Rousseff. Na cidade de Ponta Grossa, 280 pessoas participaram, segundo os organizadores.
Em Maringá, outras 250 pessoas se reuniram também na Câmara de Vereadores. A Polícia Militar não acompanhou o ato e não contabilizou o número de participantes. Na cidade de Paraíso do Norte, os organizadores estimam que 130 pessoas participaram da manifestação. Também não houve a participação da PM no protesto.
Rodovia interditada
Na manhã desta quarta-feira, um grupo de integrantes do Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupou a praça de pedágio da BR-277 em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná. Os manifestantes protestam contra o preço do pedágio no estado e contra a situação política atual do país e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).