Por g1 PR e RPC Cascavel


Éxercito divulgou imagem das nove armas recuperadas — Foto: Éxercito/Reprodução

O Exército recuperou na noite de quarta-feira (20), após uma denúncia anônima, as últimas quatro pistolas furtadas do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército, em Cascavel, no oeste do Paraná, no último sábado (16). Ao todo, nove armamentos do modelo Beretta, calibre 9 mm, tinham desaparecido.

Na terça-feira (19), uma primeira leva com cinco armas já tinha sido encontrada, e um homem foi preso na ação. Segundo o Exército, ele não é militar. Ainda não há informação sobre como as armas foram retiradas do batalhão.

O Exército informou que as últimas armas foram localizadas por volta das 23h50, em uma área desabitada da zona rural de Santo Antônio do Sudoeste, também no oeste do estado.

O furto das armas foi percebido no domingo (17). Na ocasião, as armas estavam na Reserva de Armamento do Batalhão, em um local do quartel que tem acesso restrito. Um Inquérito Policial Militar foi aberto para apurar o caso.

De acordo com o Exército, cerca de 1.600 militares estiveram envolvidos na megaoperação de buscas.

Além de militares do Exército, as Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar também auxiliam nas investigações.

Cinco armas haviam sido recuperadas na terça-feira (19) — Foto: PM/Cascavel

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Homem foi preso com parte do armamento

Na noite de terça, um homem foi preso em Espigão Alto do Iguaçu, no oeste do Paraná, com quatro das nove armas furtadas. A quinta arma localizada estava em Três Barras do Paraná, próximo a Quedas do Iguaçu, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP-PR).

O suspeito, que não é militar, não possui anotações criminais, segundo o Exército. O nome do suspeito não foi oficialmente divulgado.

Além das armas encontradas com ele, foram localizadas na casa do suspeito 280 munições de 9 milímetros e 50 munições de calibre 12, porém não pertencentes ao Exército, segundo a SESP-PR.

Exército pune militares por furto de pistolas

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Punições a militares

Os militares que estavam trabalhando no dia em que o Exército percebeu a ausência das nove armas foram punidos disciplinarmente por "terem trabalhado mal durante o serviço", conforme a instituição.

Apesar disso, punição não coloca estes militares na condição de suspeitos do furto. Segundo o Exército, a medida foi tomada porque a ação dos militares "permitiu o extravio do armamento".

Conforme o Exército, os militares cumprem punição disciplinar de prisão no quartel, segundo instituição.

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