Por Gilvana Giombelli, Manuella Mariani, g1 PR e RPC Foz do iguaçu


Socorrista atende acidente e descobre que vítima era o irmão

Socorrista atende acidente e descobre que vítima era o irmão

O bombeiro militar Murilo Reis contou que o colega socorrista Carlos Gonçalves de Oliveira ficou assustado após ser chamado para atender uma ocorrência de trânsito e, ao chegar no local, perceber que entre as vítimas estavam o irmão e a cunhada. O casal Paulino Gonçalves de Oliveira, de 58 anos, e Janete Matias dos Santos, de 51 anos, morreu no local. Veja detalhes abaixo.

"Foi uma notícia bem desesperadora, bem assustadora pra ele. Ele ficou em estado de choque no local após descobrir que era o irmão e a cunhada", disse.

O acidente entre três carros aconteceu na noite de domingo (27) na PR-281, em Ampére, no sudoeste do Paraná.

Segundo o cabo Reis, o socorrista foi amparado pelos colegas que também atendiam a ocorrência e foi dispensado.

"Nesse momento a gente se mobilizou pra dar esse apoio pra ele, tirar ele do local da ocorrência, liberar ele do serviço para que a gente continuasse fazendo o serviço que fosse preciso lá sem causar maiores traumas pra ele", falou.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), testemunhas contaram que o carro do casal foi atingido por uma caminhonete quando saía da da PR--281 para entrar na PR-182.

Após a batida, os dois veículos passaram por cima de canteiros, bateram em outro carro e só pararam cerca de 50 metros depois, quando caíram em um barranco. Além do casal que morreu, outras cinco pessoas ficaram feridas, entre elas, duas crianças.

As causas do acidente são apuradas.

Socorrista do Paraná atende acidente e descobre que vítimas eram irmão e cunhada — Foto: Imagens cedidas/Júlio César Alves/rádio Ampére

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Quem era o casal

Paulino Gonçalves de Oliveira, de 58 anos, e Janete Matias dos Santos, de 51 anos. — Foto: Reprodução/RPC

O casal foi identificado como Paulino Gonçalves de Oliveira, de 58 anos, e Janete Matias dos Santos, de 51 anos. O homem trabalhava como vigia de uma creche em Ampére e a mulher era cozinheira de uma escola estadual da cidade.

As instituições lamentaram o ocorrido e a Prefeitura de Ampére decretou luto oficial de três dias na cidade.

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