em Los Angeles, California (Foto: AFP)
A atriz Lea Michele falou sobre Cory Monteith, ex-namorado e colega em "Glee", que morreu em julho deste ano, em entrevista à TV Week Australia. "Não houve um homem melhor que Cory", ela afirmou. Foi a primeira entrevista da atriz sobre a morte de Cory.
"Sinto que perdi duas pessoas: Cory e Finn [nome do personagem interpretado por ele]", disse Lea Michele à revista.
A atriz, que se mantém no elenco da série musical "Glee" após a tragédia, falou sobre a decisão de continuar. "Todos perguntam: 'É muito difícil fazer isso? É difícil voltar ao trabalho?'. Mas a verdade é que não é mais difícil no trabalho do que na vida, então devemos também nos manter juntos como uma família, ajudando-nos a superar isso unidos."
"Acordo todos os dias sentindo que vivi um passe de mágica, ou algo assim, por ter tido a sorte de tê-lo em minha vida", continuou a atriz. "Não houve homem melhor que Cory, então pelo tempo que passamos juntos, me considero muito sortuda", afirmou.
Episódio em homenagem
Lea também falou sobre o episódio de "Glee" que foi gravado em homenagem a Cory. Para ela, o episódio foi "perfeito". "Fizemos um lindo velório para Cory", ela disse, "e parecia certo fazer o mesmo para Finn, então senti que foi muito terapêutico."
Intitulado "Farewell to Finn", o tributo da nova temporada mostra Lea Michele, que vive Rachel Berry, chorando ao lado do elenco de "Glee", incluindo Matthew Morrison, o professor Will. O episódio vai ao ar na quinta-feira (10) nos Estados Unidos.
Morte do ator
Cory Monteith foi achado morto em um quarto do hotel Fairmont Pacific Rim, em Vancouver, no dia 13 de julho desse ano. O relatório final do caso confirmou que o ator injetou heroína e bebeu champanhe antes de morrer.
Segundo o relatório, os oficiais que estiveram no hotel Fairmont Pacific Rim, onde o ator foi encontrado já sem vida, pouco depois do meio-dia, encontraram duas garrafas vazias de champanhe, copos e “uma colher com resíduos da droga (heroína) e uma seringa hipodérmica usada”.
Aos 31 anos, o ator deixou dois filmes inéditos, “McCanick” e "All the wrong reasons", ambos exibidos em setembro durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto.