Frejat agradece a solidariedade do público e de outros artistas brasileiros em relação ao desrespeito sofrido no show de ontem, 23 de novembro — Foto: Divulgação
- “Indignado com o desrespeito que sofri ontem no fim do meu show de abertura da apresentação de Lenny Kravitz, no Allianz Parque, em São Paulo. Venho agradecer o carinho e o apoio do público presente que aplaudiu e cantou em cena aberta a canção que estava sendo tocada, que seria a última do meu show. gradeço também a todas as postagens de apoio e indignação pelo ocorrido. Muito obrigado, de coração. A gente se vê por aí”. Frejat
♩ Roberto Frejat está indignado. E com razão. O artista usou as redes sociais na tarde deste domingo, 24 de novembro, para protestar contra o fato de ter tido o microfone cortado ao fim da última música do show que Frejat fez para abrir para a apresentação do cantor norte-americano Lenny Kravitz no Allianz Parque, a arena-estádio da cidade de São Paulo (SP).
Além de ter o microfone cortado no meio da última música, Pro dia nascer feliz (Frejat e Cazuza, 1983), o cantor carioca foi praticamente expulso do palco pela equipe de Kravitz por ter ido (alguns minutos) além do horário combinado (20h30m) para o encerramento do show de abertura.
Nada justifica a descortesia feita com Frejat. Respeito é bom e Frejat gosta. E merece. Aliás, todo artista brasileiro merece.
Não é de hoje que artistas brasileiros reclamam de tratamento diferenciado em festivais e eventos de grande porte. As queixas foram recorrentes já no primeiro Rock in Rio, em 1985, no que diz respeito à passagem de som no festival.
Frejat teve o apoio do público, que continuou cantando Pro dia nascer feliz mesmo após o corte do som do microfone do artista. Vários colegas também manifestaram apoio a Frejat em rede sociais. Mas o que falta mesmo é um pedido de desculpas da equipe de Lenny Kravitz pelo desrespeito ao artista brasileiro.