Michael Winner, diretor de 'Desejo de matar', morre aos 77 anos

O cineasta inglês Michael Winner, diretor de "Desejo de matar", morreu em sua casa em Londres, nesta segunda-feira (21), aos 77 anos, informou sua viúva à imprensa.

"Uma luz se apagou da minha vida", disse a viúva Geraldine Lynton-Edwards em um comunicado reproduzido pelo jornal, sem especificar a causa da morte.

"Michael era um homem maravilhoso, brilhante, engraçado e generoso", completou a ex-mulher no comunicado.

Winner, que se reinventou nos últimos anos como um crítico de restaurantes no Sunday Times, estava doente há algum tempo, e revelou no verão passado que especialistas haviam lhe dado 18 meses para viver devido a problemas de coração e fígado.

Michael Winner começou a carreira no cinema em Londres, onde nasceu. Seu primeiro longa foi o thriller "Shoot to kill" (1960), e entre os vários filmes feitos na Inglaterra estão a comédia "The system" (1964).

Mas ele ficou conhecido nos EUA após fazer no país "Desejo de matar", filme de ação que consagrou o seu nome e o do ator Charles Bronson em 1974, além das sequências do título em 1982 e 1985. Ele também dirigiu "A sentinela dos malditos" em 1977 e "A arte de matar" em 1978.

Ele trabalhou com alguns dos maiores astros de Hollywood, incluindo Marlon Brando, Robert Mitchum e Faye Dunaway.

Seu sucesso na telona foi ofuscado por uma imagem dividida na Grã-Bretanha como um bon vivant que não fez nada para esconder sua riqueza.

Winner, cuja aparição em comerciais de seguro de moto na Inglaterra cravou a frase de sucesso "Calma querida, é só um comercial", também fundou e financiou o Police Memorial Trust, após o assassinato da policial Yvonne Fletcher do lado de fora da embaixada da Líbia em Londres em 1984.

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