Dá para questionar se James Bond teria a mesma sorte caso não tivesse os inteligentes gadgets consigo durante suas missões. O mesmo vale para seus veículos, equipados com todo tipo de dispositivo para ajudá-lo em situações perigosas. Sem contar, claro, as armas, essenciais para os confrontos do agente secreto britânico com seus vilões. Disponibilizados para Bond por Q, o funcionário da MI6 responsável por criar tal parafernália, estes foram três dos ingredientes mais importantes para que a saga de 007 se tornasse tão apaixonante e se mantivesse bem sucedida por 22 filmes e cinco décadas.
(Ao longo desta semana, o G1 publica uma série de matérias sobre os 22 filmes estrelados pelo agente James Bond).
Não por acaso, quando o nome Aston Martin é citado em qualquer conversa, muita gente deve lembrar de James Bond. A marca de automóveis é quase um sinônimo do agente secreto, e especialmente o modelo DB5, introduzido em "007 contra Goldfinger" (1964), virou o veículo clássico de Bond, reaparecendo em "007 contra a chantagem atômica" (1965), "007 contra GoldenEye" (1995), "007 - O amanhã nunca morre" (1997) e "007 - Cassino Royale" (2006). Outros modelos da marca também aparecem em mais quatro filmes.
Bond também já usou carros de outras marcas como BMW, Ford, Rolls Royce e Lotus, cujo modelo Esprit é responsável por uma das cenas mais populares de Bond em "007 - O espião que me amava" (1977), quando o veículo, que se modifica para submarino para ser usado debaixo d'água, sai do mar em uma movimentada praia, causando espanto nas pessoas.
Motos, lanchas, helicópteros, caminhões, aviões e outros veículos bizarros também já foram pilotados por James Bond em suas aventuras. Um caso que merece ser mencionado é o girocóptero Little Nellie, de "Com 007 só se vive duas vezes" (1967). É com a ajuda dele – e dos inúmeros gadgets acoplados – que o espião consegue derrotar o vilão do filme e retornar são e salvo à base.
Entre os mais de 150 gadgets que já apareceram na saga, o jetpack que Sean Connery usa em "007 contra a chantagem atômica" (1965) após matar um agente da Spectre é um dos mais lendários. Também vale citar a maleta assassina que Q dá a Bond em "007 contra Moscou" (1963), em que cabe um rifle AR-7, 40 cartuchos de munição e uma garrafa de gás lacrimogêneo disfarçado de frasco com talco. Já em "007 contra Octopussy" (1983), vemos um relógio de pulso com capacidade para vídeo, usado por Roger Moore. Mas o principal relógio entre os vários já usados por Bond é mesmo o Rolex de "Com 007 viva e deixa morrer" (1973), com surpreendente poder eletromagnético capaz de desviar até um tiro.
A mais famosa entre todas as armas de James Bond é a Walther PPK. Usada em boa parte dos filmes, a pistola policial semiautomática é pequena e muito útil para um agente está sempre de terno e gravata e com pouco espaço para carregar armas grandes. Com ou sem silenciador, se tornou uma marca registrada da série desde que apareceu em "007 contra o satânico Dr. No" (1962).
Outras versões da arma também já foram usadas por 007, como a Walther P38 em "007 contra Goldfinger", o rifle sniper Walther WA2000 em "007 marcado para a morte", a Walther P5 em "007 contra Octopussy" e "007 – Permissão para matar" e a Walther P99 em "007 - O amanhã nunca morre", "007 – O mundo não é o bastante", "007 – Um novo dia para morrer" e "007 – Cassino Royale".
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