Miko Hughes, ator da série "Três é Demais" (1987-1995), comemorou o fato de ter virado meme no Brasil. Uma imagem do ator no seriado é o mote da página Por que você não amadurece, sucesso no Facebook.

 "Mais de 300 mil likes em um dia!? Caramba! Muito amor pelo Brasil por terem feito com que eu virasse meme! E eu estou falando isso com ZERO sarcasmos", escreveu Miko.

O ator, hoje com 30 anos, interpretou o garotinho Aaron em 12 episódios, entre 1990 e 1995. O meme consiste em usar duas sequências de foto do personagem: uma reclamando de algo ou fazendo uma declaração polêmica; e outra repetindo a frase, mas na tradicional "língua do i".

Hughes continua atuando em produções independentes, mas sem repetir o mesmo sucesso de sua carreira como ator mirim.

Anitta em show de Andrea Bocelli em SP na quarta (Foto: Chello/FramePhoto/EstadãoConteúdo)

Após a confusão do show em Cabo Frio (RJ), na terça-feira (11), em que Anitta foi vaiada e causou revolta por cantar apenas três músicas, a cantora recebeu elogios de fãs nas redes sociais pela participação no show de Andrea Bocelli em São Paulo na quarta-feira (12).

Os fãs compartilham vídeos registrados na plateia da apresentação que mostram performances bastante aplaudidas de Anitta e Bocelli. Veja os vídeos de "Somewhere over the rainbow",  de "Canto Della Terra" e de "Vivo por ela".

Antes do show, os fãs de Andrea Bocelli chegaram a criticar o convite do cantor italiano para Anitta. Mas os vídeos mostram que as críticas não dominaram o show no Allianz Parque.  Em alguns momentos, a cantora chega a ser aplaudida mesmo antes de a música terminar.

Os seguidores de Anitta comemoram os aplausos. "Mais uma vez os haters desacreditaram da Anitta e ela respondeu como? Destruindo no dueto com o Andrea Bocelli", disse um internauta. "Anitta cantou com Andrea Bocelli em português, em inglês e em italiano, pense numa pessoa que se esforça para tudo que quer", elogiou outra fã no Twitter.

Andrea Bocelli em show SP nesta quarta (12) (Foto: Chello/FramePhoto/Estadão Conteúdo)

Por Cauê Muraro

E mais uma vez as celebridades da internet tiveram dia de popstars do mundo real. A 2ª edição brasileira da YouTube FanFest, que aconteceu nesta quarta-feira (5) no Espaço das Américas, em São Paulo, permitiu ao público interagir – na prática, isso significou pedir selfies – com 125 astros brasileiros da plataforma de vídeos do Google. Mas, ao contrário de 2015, quando números musicais e gincanas deram clima de show de variedades ao evento, desta vez a coisa foi mais discreta. As estrelas ocupavam o palco por brevíssimos minutos, revezadamente. No mais, a adoração e a gritaria de sempre (até para o nada quando o palco estava vazio).

Tudo pelos YouTubers profissionais: gravam vídeos que rendem milhões de visualizações e dinheiro. Por que fazem sucesso? "Porque são eles mesmos, gente como a gente”, repetem os fãs, como um mantra. Já para quem toca o negócio, existe receita, sim. O segredo é "ter autenticidade e ser um bom contador de histórias", explicou ao G1 o diretor de conteúdo do YouTube Brasil, Eduardo Brandini.

Dentre as estrelas da "geração Enem" que passaram pelo evento, estavam Whinderson Nunes, Pedro Rezende (o Rezende Evil), a dupla Mêderi & Tiago (do canal Galo Frito), PC Siqueira, Nah Cardoso, Felipe Castanheri (do Canal Nostalgia), Christian Figueiredo (do canal Eu Fico Loko), Julio Cocielo (do Canal Canalha), Luba (do LubaTV) e Caio Novaes (do AnaMariaBrogui), além da turma do Parafernalha, do Porta dos Fundos e do diretor de clipes de funk Kondzilla, incluindo o MC Bin Laden (veja foto abaixo). Kéfera, que tinha sido anunciada, não deu as caras.

As produções vão de esquetes de humor a dicas de maquiagem. De discussões esportivas a aconselhamento amoroso. De videogame a empoderamento feminino. De culinária a qualquer uma dessas coisas (ao mesmo tempo ou separadamente). 

Fãs justificam
Apenas 800 fãs foram selecionados para conhecer esse povo todo – e a vaga era disputada entre milhares de inscritos. Uma vez na YouTube FanFest, esgoelavam-se com convicção na hora de pedir autógrafos e foto. Formavam filas para ter direito a brevíssimos encontros com seus YouTubers favoritos.

Segurando um cartaz autografado, a estudante Letícia Perovani, de 17 anos, que cursa o 3º ano do ensino médio em uma escola de São Paulo, estava ofegante depois de conhecer os caras do Galo Frito. A explicação dela para tanta emoção: "Nos vídeos YouTube, vejo eles como sendo ídolos, meio astros de Hollywood. Mas, pessoalmente eles não são. Na verdade, são muito gente fina, batem papo". Ela exaltou especialmente o fato de os YouTubers falarem "sobre o cotidiano deles". “Os YouTubers têm mais liberdade para falar, não têm restrição. Muito mais legal que a TV. O Luba, por exemplo, fala muito sobre preconceito e diversidade. Porque o Luba é gay."

Já a universitária Gisele Flausina, de 20 anos, estava ali para ver a Nah Cardoso. “Porque ela é maravilhosa e passa amor, paz. É muito iluminada”, explicou, comemorando sua conduta durante o momento: “Eu nem chorei!”. Ao contrário de diversos fãs que têm seus próprios canais e sonham virar também um YouTuber renomado, Gisele confessou um único desejo: “Eu só queria ser famosa”. Mas como? “Ah, estar na mídia, sei lá, ficar famosa do nada.”


Sem shows (nem cachorro-quente ou refrigerante)
Esta segunda edição do evento foi mais acanhada que a anterior. Nada de tapete vermelho na entrada da casa de shows. Até porque não teve show. Vale lembrar que em 2015 um dos destaques foi o "funk sedução" do (assim descrito) “MC Biel-o-Justin-Bieber-brasileiro”.

Também foi cortado um benefício oferecido pela YouTube FanFest do ano passado: cada fã ganhava um vale cachorro-quente e um vale refrigerante. Em 2016, quem quisesse tinha de comprar. Comida e bebida de graça, só na área VIP dos YouTubers. O camarote no mezanino tinha canapés, cerveja, espumante e suco à vontade. As estrelas da noite permaneceram lá na maior parte do evento – era o lado oposto ao do palco (teoricamente) principal. Às vezes, alguns chegavam até a grade divisória e acevam lá para baixo ou davam autógrafos.

O universitário Danilo Albuquerque, de 21 anos, reclamou – especialmente da falta de alimentos e de bebida alcoólica: "Me deram essa pulseira param mostrar que sou maior de idade, mas não serve pra nada! Tô seco por uma breja".

Já o palco ficou vazio durante parte signifacativa do tempo (o que não impediu fãs de ficarem grudados na grade). Uma música verdadeiramente alta tocava quase sem parar.

Regularmente, vindo de um tapete vermelho na lateral do espaço (veja fotos abaixo), alguma estrela aparecia ali para ver e ser vista. MC Bin Laden, por exemplo, entrou em cena fazendo aquele sinal mesmo, usando meias até o meio das canelas com um pé de cada cor, shorts da seleção de futebol da Argentina, jaqueta da Ferrari, boné, uma corrente dourada bastante visível e um celular na mão.

Sintomaticamente, os YouTubers adotavam o mesmo recurso: apareciam já fazendo fotos e vídeos enquanto modelavam para fotos e vídeos (veja nas imagens abaixo). Ser fotografo e fotografar ao mesmo tempo – isso, sim, deve contribuir para o tal lance do "gente como a gente".

A sorte dos fãs é que a parede era de vidro e dava para fotografar o interior do espaço privativo. Lá dentro estava Mauricio de Sousa, o pai da “Turma da Mônica” e nome mais assediado na abertura da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que começou nesta sexta-feira (26) e vai até 4 de setembro no Pavilhão de Exposições Anhembi.

Com gritos de “Mauricio, eu te amo!”, o povo do lado de fora se acotovelava e tentava de todo jeito chamar a atenção do artista, que leva mesmo a sério esse negócio de sorrir com simpatia o tempo inteiro. Entre um cumprimento e outro, acenava. Também ergueu uma boneca da Mônica para o alto como se fosse um troféu de Copa do Mundo.

Pouco depois, caminhando lentamente e falando em volume bastante baixo, o desenhista saiu do recinto para cortar a fita e abrir oficialmente o Espaço Mauricio de Sousa. É uma homenagem aos seus 80 anos e mira o público infantil (tem escorredor, miniparede de escalada e dá para confeccionar um gibi personalizado).

Enquanto posava ao lado de duas pessoas fantasiadas com cabeças gigantes de Mônica e de Cebolinha, um grupo de crianças berrava alto. E por que gostam do Mauricio de Sousa? “Porque ele marcou a nossa infância, ué”, respondeu a estudante Luiza Siqueira, de 11 anos, saudosa de seu passado distante. Os colegas de classe no Centro Educacional Paulista, de São Carlos (SP), concordaram (na parte em que Mauricio de Sousa foi importante quando todos eram crianças, ou seja, não tão antigamente assim). 

Nenhum deles conseguiu conversar com o homenageado, que minutos mais tarde foi embora dentro de um carrinho de golfe. “Mas ele fez coraçãozinho com a mão!”, vibrou Luiza. “Eu quase chorei. Na outra em vez que quase chorei foi quando vi outro ídolo”, lembrou. Quem? “Ah, um youtuber, adoro todos eles”, generalizou, citando os “concorrentes” de Mauricio na escalação da Bienal, que dá destaque a expoentes da categoria, como Jout Jout e Kéfera Buchmann.

Pouco antes, Mauricio de Sousa justificou ao G1, rindo: “Se eles dizem ‘eu te amo’ para mim, sou obrigado a acreditar, por força da insistência. São 30 anos! Mas preciso continuar merecendo”.

Para ele, o segredo do sucesso é “ler muito e saber o que está acontecendo”. “A evolução não me passa desapercebida, precisa seguir as tendências”, explicou, citando a inclusão de temas atuais nas histórias de personagens que existem há 53 anos (a primeira tira da Mônica foi publicada em jornal em 1963). “Mas o principal é que esses personagens são muito carismáticos.”

A professora de Educação Física Nelmaliana Oliveira, de 42 anos, de Jundiaí (SP), conseguiu entrar no reservado de Mauricio de Sousa. Trazia junto uma Mônica de plástico. “Pedi para minha mãe de Natal em 1977, quando tinha três anos. Aprendi a ler com os gibis da Mônica.”, disse a professora ao G1. “É o único brinquedo de infância que ainda tenho, não consigo me desfazer.” O próprio Mauricio pareceu espantado enquanto mexia na boneca, já um pouco gasta. No fim, autografou o pé da Mônica de plástico e comentou: "Esse é o modelo antigo da Mônica, hein!". Depois, ergueu em cima da cabeça, rindo.
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A youtuber inglesa Marina Joyce, especializada em dicas de moda e beleza, foi parar no primeiro lugar dos trending topics no mundo todo e no Brasil na manhã desta quarta-feira (27).

Os fãs de Marina notaram que os vídeos mais recentes gravados por ela estavam "estranhos" e criaram teorias sobre a mudança de comportamento. Ela também apareceu em gravações com machucados.

O fã-clube da youtuber (ela tem 900 mil inscritos no canal do YouTube) publicou várias mensagens nas redes sociais afirmando que ela havia sido sequestrada por um namorado. Outros disseram ter certeza de que ela havia sido sequestrada por terroristas do Estado Islâmico.

Na foto abaixo, fãs deram um zoom para "provar" que havia um homem mascarado obrigando Marina a gravar vídeos.

Preocupados com a youtuber, os seguidores ligaram para a polícia de Enfield, nos arredores de Londres, capital da Inglaterra.

A hashtag #savemarinajoyce continuava em primeiro lugar nos trends do Twitter nesta tarde. Mas provou não ter muito sentido. Segundo as autoridades locais, ela está sã e salva.