Por Márcio Falcão, Isabela Camargo, TV Globo e GloboNews — Brasília


Preso desde o último sábado (14) por suspeita de tentar atrapalhar as investigações do inquérito do golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF), o general Walter Braga Netto indicou um novo advogado para atuar no caso.

O militar será defendido agora pelo advogado criminalista José Luís de Oliveira Lima, conhecido como Juca. A troca já foi oficializada no sistema do STF, na tarde desta quarta-feira (18).

Segundo interlocutores, a família de Braga Netto foi aconselhada a investir numa defesa com maior trânsito nos tribunais superiores diante da gravidade dos fatos.

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Juca já defendeu nomes como o ex-ministro José Dirceu, o médico Roger Abdelmassih e o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães.

O criminalista também atuou na defesa do ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, em processos ligados à Lava Jato.

Juca chegou a negociar um primeiro acordo de delação premiada do executivo, que foi negado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Nos meses seguintes, Juca deixou o caso, mas os advogados Daniel Laufer e Maria Francisca Acciolly fecharam um outro acordo de delação com a força-tarefa da Lava Jato. A delação foi o elemento principal usado para incriminar o presidente Lula.

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